domingo, 21 de dezembro de 2008
Ministério vai criar mais Unidades Locais de Saúde em 2009
Posted on 18:58 by oncare
O Ministério da Saúde está a preparar a criação de mais Unidades Locais de Saúde (ULS) para 2009, para juntar às cinco já existentes em Portugal, revelou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos.
O modelo de organização, que integra a gestão de várias unidades de saúde de uma região para optimizar a resposta dos serviços, foi iniciado em 1999 em Matosinhos e só a partir de 2007 voltou a ser aplicado. Em Fevereiro desse ano foi criada a ULS do Norte Alentejano e, em Setembro de 2008, as do Alto Minho, Baixo Alentejo e Guarda. Em declarações à agência Lusa, Francisco Ramos confirmou que esta aposta é para continuar, mas escusou-se a indicar um calendário ou as regiões que em 2009 terão os seus hospitais e centros de saúde com uma gestão integrada. Para o secretário de Estado, a organização em ULS não "conflitua" com outros modelos organizativos entretanto adoptados, como os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACS), que vão ser criados a partir do próximo ano. Os ACS ficam dotados de autonomia administrativa e agrupam vários centros de saúde sob uma única direcção, algo que já acontece nas ULS. "O principal objectivo do Ministério da Saúde na concretização de vários modelos de organização da prestação de cuidados tem por base dois princípios fundamentais: aumentar o acesso dos cidadãos e gerir melhor os recursos disponíveis, com vista à obtenção de ganhos em saúde", afirmou Francisco Ramos. O modelo responde a recomendações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos) para que se integrem os prestadores de cuidados de saúde, procurando reduzir a ineficiência e a duplicação de actos. Assim, a integração deve permitir uma melhor utilização da capacidade instalada, quer a nível de equipamentos quer a nível dos recursos humanos. Na prática, as ULS transformam em entidades públicas empresariais (EPE), com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, um conjunto de hospitais e centros de saúde limítrofes. A de Matosinhos, por exemplo, passou a integrar o Hospital Pedro Hispano, o Centro de Diagnóstico Pneumológico, a Unidade de Saúde Pública e os Centros de Saúde de Matosinhos, Senhora da Hora, São Mamede de Infesta e Leça da Palmeira, bem como as três extensões deste último: Perafita, Santa Cruz do Bispo e Lavra. A ULS facilita a realização de consultas de especialidades hospitalares regulares nos centros de saúde, bem como a instalação de alguns meios complementares de diagnóstico e terapêutica, tendo como princípio a cooperação entre o hospital de referência e os centros de saúde. Quanto às Unidades de Saúde Familiar (USF) - com um carácter mais operacional do que administrativo - são igualmente um modelo para manter e incentivar face aos "resultados positivos". "A existência de 150 equipas multidisciplinares organizadas com autonomia técnica face às estruturas onde se integram - actualmente, os centros de saúde, no futuro, os agrupamentos de centros de saúde - permitiu atribuir médico de família a 200 mil portugueses", que antes, não tinham, sublinhou Francisco Ramos. As USF são constituídas por uma equipa de médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, que se organiza voluntariamente para prestar cuidados de saúde a uma população entre quatro mil a 14 mil utentes.
O modelo de organização, que integra a gestão de várias unidades de saúde de uma região para optimizar a resposta dos serviços, foi iniciado em 1999 em Matosinhos e só a partir de 2007 voltou a ser aplicado. Em Fevereiro desse ano foi criada a ULS do Norte Alentejano e, em Setembro de 2008, as do Alto Minho, Baixo Alentejo e Guarda. Em declarações à agência Lusa, Francisco Ramos confirmou que esta aposta é para continuar, mas escusou-se a indicar um calendário ou as regiões que em 2009 terão os seus hospitais e centros de saúde com uma gestão integrada. Para o secretário de Estado, a organização em ULS não "conflitua" com outros modelos organizativos entretanto adoptados, como os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACS), que vão ser criados a partir do próximo ano. Os ACS ficam dotados de autonomia administrativa e agrupam vários centros de saúde sob uma única direcção, algo que já acontece nas ULS. "O principal objectivo do Ministério da Saúde na concretização de vários modelos de organização da prestação de cuidados tem por base dois princípios fundamentais: aumentar o acesso dos cidadãos e gerir melhor os recursos disponíveis, com vista à obtenção de ganhos em saúde", afirmou Francisco Ramos. O modelo responde a recomendações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos) para que se integrem os prestadores de cuidados de saúde, procurando reduzir a ineficiência e a duplicação de actos. Assim, a integração deve permitir uma melhor utilização da capacidade instalada, quer a nível de equipamentos quer a nível dos recursos humanos. Na prática, as ULS transformam em entidades públicas empresariais (EPE), com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, um conjunto de hospitais e centros de saúde limítrofes. A de Matosinhos, por exemplo, passou a integrar o Hospital Pedro Hispano, o Centro de Diagnóstico Pneumológico, a Unidade de Saúde Pública e os Centros de Saúde de Matosinhos, Senhora da Hora, São Mamede de Infesta e Leça da Palmeira, bem como as três extensões deste último: Perafita, Santa Cruz do Bispo e Lavra. A ULS facilita a realização de consultas de especialidades hospitalares regulares nos centros de saúde, bem como a instalação de alguns meios complementares de diagnóstico e terapêutica, tendo como princípio a cooperação entre o hospital de referência e os centros de saúde. Quanto às Unidades de Saúde Familiar (USF) - com um carácter mais operacional do que administrativo - são igualmente um modelo para manter e incentivar face aos "resultados positivos". "A existência de 150 equipas multidisciplinares organizadas com autonomia técnica face às estruturas onde se integram - actualmente, os centros de saúde, no futuro, os agrupamentos de centros de saúde - permitiu atribuir médico de família a 200 mil portugueses", que antes, não tinham, sublinhou Francisco Ramos. As USF são constituídas por uma equipa de médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, que se organiza voluntariamente para prestar cuidados de saúde a uma população entre quatro mil a 14 mil utentes.
Lusa / AO online
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