terça-feira, 6 de janeiro de 2009

SENGSTAKEN BLAKEMORE NA HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA

Posted on 23:57 by oncare



HDA: qualquer sangramento proximal à flexura duodeno-jejunal (ângulo de Treitz)

DEFINIÇÃO / EPIDEMIOLOGIA
Causa freqüente de hospitalização
EUA: 350.000/ano
1995, Longstreth: 102 / 100.000 hab/ano
2 x
UP > causa
3ª e 4ª décadas
Mortalidade: 10%
30-40%: varizes esofágicas
70-80% dos sangramentos cedem espontaneamente
10% sangram continuamente
20% ressangram em 24-48h




HEMORRAGIA DIGESTIVA DIGESTIVA INICIAL (pdf)





ARTIGO

Hemorragia digestiva por fístula de artéria subclávia direita anômala com o esôfago

R. Colleoni Neto, A. Figueira, E. Belassai, M.E. Jorge Jr., J.C. Del Grande, S.H. Cardoso*, C.M. Haddad



Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica do Departamento de Cirurgia e *Disciplina de Patologia Médica do Departamento de Anatomia Patológica. Universidade Federal de São Paulo — Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP.

RESUMO



As hemorragias decorrentes das comunicações arteriais com o esôfago são raras e letais em praticamente todos os casos. O tratamento cirúrgico imediato é a única opção terapêutica curativa. Os autores apresentam um caso de hemorragia por fístula de artéria subclávia direita anômala com o esôfago, no qual o diagnóstico foi esclarecido apenas na necropsia, após três operações. Esta alteração anatômica é encontrada em 0,5% da população geral. Raramente se estabelece comunicação desta artéria com o esôfago, como conseqüência de dilatação aneurismática ou de traumatismo provocado pela permanência prolongada de sonda nasogástrica, como, provavelmente, ocorreu com esse doente. O tratamento cirúrgico dependerá do reconhecimento precoce dos sinais diagnósticos sugestivos de comunicação arterial com o esôfago antes que a hemorragia traga repercussão sistêmica.

UNITERMOS: Fístula do esôfago. Hemorragia digestiva. Endoscopia.


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