segunda-feira, 16 de junho de 2008
TOMADA DE DECISÃO EM ENFERMAGEM
Posted on 21:48 by oncare
INTRODUÇÃO
Tomada de decisão, segundo Webster (1991), é “necessariamente escolher entre uma ou mais alternativas ou opções, com vistas a alcançar um resultado desejado”. É o processo que envolve decisões, escolhas tomadas com base em propósitos, sendo as ações orientadas para determinado objetivo e o alcance deste objetivo determina a eficiência do processo de tomada de decisão.
O processo de tomar decisões, como parte do trabalho dos administradores, foi destacado por diversos praticantes e estudiosos da administração, como Fayol e Mintzberg, ajuda a compreender o trabalho e a desenvolver as atividades de administrador.
Por causa dessa importância, o processo de tomar decisões firma-se como sendo uma disciplina com vida própria dentro do campo da administração. Assim sendo, diversas técnicas foram desenvolvidas, para tornar mais fácil e com mais qualidade a participação dos gerentes, como de outros profissionais dentro desse aspecto de trabalho. É crucial para as organizações, pois essa atividade acontece todo o tempo, em todos os níveis, e influencia diretamente a performance da organização. O Enfermeiro ao assumir um trabalho em instituições, se depara com situações diversas que lhe exigem conhecimentos, habilidades e atitudes coerentes, precisas e imparciais para uma tomada de decisões que venha ao encontro de seus valores pessoais e éticos e ao mesmo tempo que atenda aos objetivos e metas da organização.
A tomada de decisão deve ser coerente com uma filosofia de trabalho, de desenvolvimento de pessoal, do estilo de liderança adotado e de como o profissional se compromete com a profissão, com o seu grupo de trabalho e com a unidade. É um dos elementos de definição do perfil do Enfermeiro e complementa as atividades administrativas desempenhadas, como sendo a tarefa mais importante em todas fases do processo de trabalho, segundo Ciampone (1991) ,” a tomada de decisões é um dos fatos mais corriqueiros na atividades da enfermagem, por atuar como instrumento de apoio em todo o processo de trabalho.”
A Lei nº 7498, de 25 de junho de 1986, no Art. 11, inciso I, regulamenta o exercício profissional da Enfermagem no Brasil, especificando: “a) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e da unidade de Enfermagem; b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem.” O processo decisório permeia as funções do Enfermeiro, as atividades como o planejamento, a organização, a coordenação e a execução e avaliação dos serviços de enfermagem, sendo a tomada de decisão como uma das sua atividades mais essenciais e corriqueiras do processo de trabalho.
O Enfermeiro se depara com diversas situações que exigem conhecimentos, habilidades e atitudes coerentes e precisas para uma tomada de decisão, e ainda, que esteja em consonância com valores pessoais, éticos e institucionais.
OBJETIVO
Obter conhecimentos específicos sobre o tema proposto;
Aprimorar o reconhecimento da necessidade da atuação efetiva do Enfermeiro no exercício das funções administrativas;
Analisar as estruturas dos modelos de Processo de Tomada de Decisões no Gerenciamento em Enfermagem e de seu desenvolvimento.
MÉTODO
Foram consultados materiais bibliográficos como livros publicados entre o ano de 1991 a 2005, dissertações do ano de 2003 a 2006, leis do exercício profissional de enfermagem de 1986 e meios multimídias acessados no presente ano.
DESENVOLVIMENTO
PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO NA ENFERMAGEM
“Tomar decisões é um processo cognitivo complexo, frequentemente definido como a escolha de determinada linha de ação.” Em decorrência, “solucionar problemas é a parte da tomada de decisão. Por ser um processo sistemático que tem o foco na análise de uma situação difícil, solucionar problemas sempre inclui uma etapa da tomada de decisão.”(HUSTON; MARQUIS, 2005).
Portanto, a solução de problemas é parte da tomada de decisão, tenta identificar o problema, enquanto a tomada de decisão, quando relacionada a solução de problema, apenas age sobre a situação.
“Raciocinar criticamente, às vezes chamado pensamento reflexivo, está relacionado à avaliação , tendo um alcance mais amplo do que a tomada de decisão e a resolução de problemas.” (HUSTON; MARQUIS, 2005) .
Conforme Colucciello, 1997, “discernimento, intuição e disposição para agir são componentes do raciocínio crítico. Essas mesmas habilidades são necessárias, em certo grau, na tomada de decisões e na resolução de problemas.” Nota-se que o processo de tomada de decisão pode estar relacionado a solucionar um problema ou ao aproveitamento de uma oportunidade, e necessita de uma estruturação, baseada em análises críticas para a execução da decisão, e dependendo da complexidade, solucioná-los em ações rápidas e simples, ou permanentes e longas.
“A existência de alguns valores e conceitos influenciam na decisão. Aspectos como conhecimento científico, comunicação, experiências, rotinas e normas institucionais, ambiente, empatia, intuição determinam a ação do Enfermeiro e o seu posicionamento frente ao processo de tomada de decisão. Ao evidenciar estes aspectos, é fundamental a questão ética, pois orienta e conscientiza o profissional comprometendo-o para que seja tomada a conduta com honestidade e justiça nas ações cotidianas. Assim, todas as decisões e intervenções devem ser provindos de princípios éticos. Porém, a instituição de saúde representa um fator significativo, tomada de decisão de natureza ética não depende estritamente dos valores e crenças de indivíduos, mas, também, das organizações, que, através das suas culturas, constituem influência importante sobre o comportamento dos seus membros.” (KURCGANT, 2005)
Considerando os princípios éticos, há necessidade de refletir quanto à participação de outras pessoas durante as fases do processo de decisão. Nas decisões em grupo há perspectivas analíticas e intuitivas diversas, maiores visões de informações e dados resultando em uma decisão ética, justa, benéfica e mais adequada a todos os envolvidos, no entanto, a opção do processo de tomada de decisão em grupo ou individual está relacionada à necessidade da questão a ser resolvida.
MODELOS DE ETAPAS DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO EM ENFERMAGEM
Algumas etapas devem ser percorridas quando se tem uma decisão a ser tomada. Podem-se citar dois referenciais da Enfermagem: Ciampone (1991) e Marquis; Huston (1999), ambos direcionam o processo da tomada de decisão, apresentando propostas de modelos de etapas.
CIAMPONE (1991) MARQUIS; HUSTON (1999)
1ª Etapa Percepção do problema Identificação do problema
2ª Etapa Definição do problema Geração de alternativas
3ª Etapa Coleta de dados Escolha
4ª Etapa Análise de dados Implementação
5ª Etapa Redefinição do problema
6ª Etapa Procura de ações alternativas
7ª Etapa Escolha de decisão
8ª Etapa Implementação
9ª Etapa Avaliação
Ciampone (1991) define nove etapas:
Percepção do problema: o processo decisório parte da percepção de que algo está fora da normalidade, nem sempre o problema está bem delimitado, é útil descrever objetivamente a situação inicial, como e o momento em que ocorreu. É importante descrever por escrito.
Definição do problema: tentativa de definir o problema em questão. Por não ter informações suficientes, é conveniente que a delimitação do problema seja feita na situação descrita sem deduções ou interferências. É importante que haja distinção entre o que é causa e o que é sintoma.
Coleta de dados: todos os envolvidos na situação devem ser ouvidos. O objetivo é colher informações detalhadas e registrá-las. A informação é a base para a decisão quanto ao que deve ser feito. Considera-se pontos como: administração; regulamento do pessoal; condições de trabalho; equipamentos; itens relacionados com a função exercida.
Análise de dados: distinção das informações relevantes, possibilitando o estudo do problema a ser identificado, procura-se chegar às causas e aos fatores da situação-problema. O objetivo é visualizar o problema segundo diferentes dimensões.
Redefinição do problema: tentar definir novamente definir qual é o problema, ou quais são os problemas.
Procura de soluções alternativas: com bases nessas informações, deve-se contemplar quais seriam as várias propostas de soluções alternativas de que se dispõe e quais as possíveis conseqüências de cada uma delas.
Escolha de decisão: compreende uma série de outras decisões que visam programar e controlar a implementação. São:
o Decisão intermediária: de natureza puramente executiva.
o Decisão de apelação: pressionadas pelos subordinados, quando ocorrem com frequência, refletem inadequação da estrutura administrativa.
o Decisão criativa: rompem os padrões vigentes, como a proposta de mudança de uma determinada rotina, inovando a forma de realização de tarefas.
Implementação e Avaliação: fundamentais para a execução da solução concretamente, é o momento de escolha em si, correspondem a uma série de decisões seqüenciais que visam à implementação da alternativa escolhida e posterior avaliação desta, na prática.
Marquis e Huston (1999) definem quatro etapas:
Identificação do problema: busca pela informações apropriadas e verídicas sobre a situação em questão. Os dados devem ser reunidos atentamente.
Geração de alternativas: a criação e elaboração de alternativas com argumentações críticas, as quais precisam ser fundamentadas para serem melhores analisadas e com cautela., Quanto mais alternativas geradas, maior possibilidade de decisão adequada. Conforme o número de pessoas que trabalham com o problema, maior será a quantidade de alternativas viabilizadas.
Escolha e Implementação: a escolha da solução, e na, a etapa de implementação da escolha, é preciso ação e coragem de enfrentar as conseqüências das escolhas. As decisões são passíveis de revisão, se mostrarem inadequadas, mesmo tendo consequências de longo prazo e efeitos de grandes proporções.
O modelo de Ciampone (1991) apresenta uma descrição mais detalhada, enquanto o modelo de Marquis; Huston (1999) mais suscinta, porém, ambos são consideradas importantes. A estrutura do processo de tomada de decisão por meio de um modelo de etapas auxilia a situação a ser resolvida, evidenciando a melhor solução, ajudando a estruturar e analisar o processo a ser percorrido, possibilitando chegar a melhor alternativa e incentivando ações.
Há diversos modelos de tomada de decisão e de análise de problemas. Cabe ao Enfermeiro escolher o modelo que conhece e que seja apropriado ao problema a ser resolvido. “O uso consistente de modelos ou processos irá aumentar a probabilidade de ocorrência de análise crítica. O cultivo de método científico, a qualidade de resolução do problema administrativo/de liderança e a tomada de decisão apresentarão significativa melhora.” (HUSTON; MARQUIS, 2005). “O conhecimento do processo decisório pelo enfermeiro pode ajudá-lo a adquirir maiores habilidades e atitudes mais seguras na tomadas de decisão.”(KURCGANT, 1991).
PERFIL DO ENFERMEIRO NA TOMADA DE DECISÃO
É necessário que o Enfermeiro tenha domínio do processo de trabalho e seja capaz de estabelecer relações significativas na instituição, e que contribua para uma tomada de decisão mais acertada e, consequentemente, para melhor resultado do trabalho. Para isso, faz-se necessário desenvolver habilidades gerenciais e capacidade de utilizar instrumentos; e a informação e o conhecimento são as bases para a tomada de decisão.
O profissional deve estar em constante desenvolvimento para acompanhar as inovações tecnológicas, com potencial para a resolução de problemas, capacidade de negociação, decisões criativas e inovadoras. Assim, é imprescindível que o Enfermeiro seja capaz de minimizar as dificuldades a que estão expostos e aprendam a lidar com a nova situação, podendo desempenhar, satisfatoriamente, seu papel no processo de tomada de decisão e garantir a qualidade da assistência em todos os níveis de atenção à saúde, planejando, organizando, gerenciando e avaliando o processo de trabalho em enfermagem - saúde, em parceira com outros profissionais.
Além de possuir competência técnica, é necessário o desenvolvimento de compromisso com o processo de gestão, que exige qualidades como a criatividade, a inovação, a intuição, a emoção, a capacidade de se relacionar e, principalmente, a capacidade de manter-se atualizado, incluindo a importância da postura ética que é essencial na posição do enfermeiro em suas funções administrativas, principalmente no processo de tomada de decisão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se que o Enfermeiro deve estar em constante busca de competências para o desempenho de seu papel de administrador. O conhecimento científico, a preocupação com o desenvolvimento profissional contínuo, a visão global, o pensamento crítico faz com que o Enfermeiro esteja melhor preparado para exercer o processo de tomada de decisão.
Tomar decisão é fundamental no gerenciamento e faz parte da rotina diária, e o uso de modelos de etapas de tomada de decisão auxilia a entender e analisar uma situação, o processo de encontrar a melhor alternativa, e consequentemente, resultados e avaliação satisfatórias, levando a decisões acertadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRASCO. Disponível em: http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos- acessado em 07/09/2007.
BRASIL. Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986. Brasília (DF): 1986.
CIAMPONE, M. H. T.; KURCGANT, P. O Ensino de Administração em Enfermagem no Brasil: o processo de construção de competências gerenciais. Brasília (DF). Revista Brasileira de Enfermagem, 2004.
FORUM DE ENFERMAGEM. Disponível em http://www.forumenfermagem.org/art- acessado em 07/09/2007
GEOCITES. Disponível em:http://br.geocities.com/enfermagemweb/tomadadedecisao.htm- acessado em 07/09/2007.
KURGCANT, P. Administração em Enfermagem. - São Paulo: EPU, 1991.
KURGCANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
LOURENÇO, M.R.. Desenvolvimento da competência em liderança na efetividade de saúde dirigido por enfermeiros. Teses: USP.
MARQUIS, B.L.; HUSTON, C.J. Administração e Liderança em Enfermagem. Teoria e Prática. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Percepção do problema: o processo decisório parte da percepção de que algo está fora da normalidade, nem sempre o problema está bem delimitado, é útil descrever objetivamente a situação inicial, como e o momento em que ocorreu. É importante descrever por escrito.
Definição do problema: tentativa de definir o problema em questão. Por não ter informações suficientes, é conveniente que a delimitação do problema seja feita na situação descrita sem deduções ou interferências. É importante que haja distinção entre o que é causa e o que é sintoma.
Coleta de dados: todos os envolvidos na situação devem ser ouvidos. O objetivo é colher informações detalhadas e registrá-las. A informação é a base para a decisão quanto ao que deve ser feito. Considera-se pontos como: administração; regulamento do pessoal; condições de trabalho; equipamentos; itens relacionados com a função exercida.
Análise de dados: distinção das informações relevantes, possibilitando o estudo do problema a ser identificado, procura-se chegar às causas e aos fatores da situação-problema. O objetivo é visualizar o problema segundo diferentes dimensões.
Redefinição do problema: tentar definir novamente definir qual é o problema, ou quais são os problemas.
Procura de soluções alternativas: com bases nessas informações, deve-se contemplar quais seriam as várias propostas de soluções alternativas de que se dispõe e quais as possíveis conseqüências de cada uma delas.
Escolha de decisão: compreende uma série de outras decisões que visam programar e controlar a implementação. São:
o Decisão intermediária: de natureza puramente executiva.
o Decisão de apelação: pressionadas pelos subordinados, quando ocorrem com frequência, refletem inadequação da estrutura administrativa.
o Decisão criativa: rompem os padrões vigentes, como a proposta de mudança de uma determinada rotina, inovando a forma de realização de tarefas.
Implementação e Avaliação: fundamentais para a execução da solução concretamente, é o momento de escolha em si, correspondem a uma série de decisões seqüenciais que visam à implementação da alternativa escolhida e posterior avaliação desta, na prática.
Marquis e Huston (1999) definem quatro etapas:
Identificação do problema: busca pela informações apropriadas e verídicas sobre a situação em questão. Os dados devem ser reunidos atentamente.
Geração de alternativas: a criação e elaboração de alternativas com argumentações críticas, as quais precisam ser fundamentadas para serem melhores analisadas e com cautela., Quanto mais alternativas geradas, maior possibilidade de decisão adequada. Conforme o número de pessoas que trabalham com o problema, maior será a quantidade de alternativas viabilizadas.
Escolha e Implementação: a escolha da solução, e na, a etapa de implementação da escolha, é preciso ação e coragem de enfrentar as conseqüências das escolhas. As decisões são passíveis de revisão, se mostrarem inadequadas, mesmo tendo consequências de longo prazo e efeitos de grandes proporções.
O modelo de Ciampone (1991) apresenta uma descrição mais detalhada, enquanto o modelo de Marquis; Huston (1999) mais suscinta, porém, ambos são consideradas importantes. A estrutura do processo de tomada de decisão por meio de um modelo de etapas auxilia a situação a ser resolvida, evidenciando a melhor solução, ajudando a estruturar e analisar o processo a ser percorrido, possibilitando chegar a melhor alternativa e incentivando ações.
Há diversos modelos de tomada de decisão e de análise de problemas. Cabe ao Enfermeiro escolher o modelo que conhece e que seja apropriado ao problema a ser resolvido. “O uso consistente de modelos ou processos irá aumentar a probabilidade de ocorrência de análise crítica. O cultivo de método científico, a qualidade de resolução do problema administrativo/de liderança e a tomada de decisão apresentarão significativa melhora.” (HUSTON; MARQUIS, 2005). “O conhecimento do processo decisório pelo enfermeiro pode ajudá-lo a adquirir maiores habilidades e atitudes mais seguras na tomadas de decisão.”(KURCGANT, 1991).
PERFIL DO ENFERMEIRO NA TOMADA DE DECISÃO
É necessário que o Enfermeiro tenha domínio do processo de trabalho e seja capaz de estabelecer relações significativas na instituição, e que contribua para uma tomada de decisão mais acertada e, consequentemente, para melhor resultado do trabalho. Para isso, faz-se necessário desenvolver habilidades gerenciais e capacidade de utilizar instrumentos; e a informação e o conhecimento são as bases para a tomada de decisão.
O profissional deve estar em constante desenvolvimento para acompanhar as inovações tecnológicas, com potencial para a resolução de problemas, capacidade de negociação, decisões criativas e inovadoras. Assim, é imprescindível que o Enfermeiro seja capaz de minimizar as dificuldades a que estão expostos e aprendam a lidar com a nova situação, podendo desempenhar, satisfatoriamente, seu papel no processo de tomada de decisão e garantir a qualidade da assistência em todos os níveis de atenção à saúde, planejando, organizando, gerenciando e avaliando o processo de trabalho em enfermagem - saúde, em parceira com outros profissionais.
Além de possuir competência técnica, é necessário o desenvolvimento de compromisso com o processo de gestão, que exige qualidades como a criatividade, a inovação, a intuição, a emoção, a capacidade de se relacionar e, principalmente, a capacidade de manter-se atualizado, incluindo a importância da postura ética que é essencial na posição do enfermeiro em suas funções administrativas, principalmente no processo de tomada de decisão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considera-se que o Enfermeiro deve estar em constante busca de competências para o desempenho de seu papel de administrador. O conhecimento científico, a preocupação com o desenvolvimento profissional contínuo, a visão global, o pensamento crítico faz com que o Enfermeiro esteja melhor preparado para exercer o processo de tomada de decisão.
Tomar decisão é fundamental no gerenciamento e faz parte da rotina diária, e o uso de modelos de etapas de tomada de decisão auxilia a entender e analisar uma situação, o processo de encontrar a melhor alternativa, e consequentemente, resultados e avaliação satisfatórias, levando a decisões acertadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRASCO. Disponível em: http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos- acessado em 07/09/2007.
BRASIL. Lei do Exercício Profissional da Enfermagem. Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986. Brasília (DF): 1986.
CIAMPONE, M. H. T.; KURCGANT, P. O Ensino de Administração em Enfermagem no Brasil: o processo de construção de competências gerenciais. Brasília (DF). Revista Brasileira de Enfermagem, 2004.
FORUM DE ENFERMAGEM. Disponível em http://www.forumenfermagem.org/art- acessado em 07/09/2007
GEOCITES. Disponível em:http://br.geocities.com/enfermagemweb/tomadadedecisao.htm- acessado em 07/09/2007.
KURGCANT, P. Administração em Enfermagem. - São Paulo: EPU, 1991.
KURGCANT, P. Gerenciamento em Enfermagem. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
LOURENÇO, M.R.. Desenvolvimento da competência em liderança na efetividade de saúde dirigido por enfermeiros. Teses: USP.
MARQUIS, B.L.; HUSTON, C.J. Administração e Liderança em Enfermagem. Teoria e Prática. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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