terça-feira, 7 de abril de 2009

Falta de planos de emergência para incêndios em hospitais

Posted on 23:09 by oncare


Inexistência de treino dos profissionais em caso de fogo








Os bombeiros alertaram para o facto de vários hospitais não terem planos de emergência contra incêndios. Por outro lado, os que apresentam a medida nunca a testaram.Em 2008, a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) revelou que dos 96 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) inquiridos, 53 instituições apresentavam o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e 43 não tinham qualquer plano elaborado.A mesma investigação revelou ainda que apenas 14 unidades hospitalares possuíam o plano aprovado pelo Serviço Nacional de Bombeiros.






O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Duarte Caldeira, não ficou surpreendido com a investigação, considerando que «a situação melhorou nos últimos anos», apesar de continuarem a existir várias falhas.




Duarte Caldeira adianta que «ainda existe um número significativo de hospitais que carecem de instrumentos de planificação de emergência e organização de evacuação e socorro de doentes».O presidente da LBP critica também a inexistência de treino dos profissionais de saúde em caso de incêndio, uma vez que os planos existem mas não são testados em simulacros.




Em declarações à Lusa, Duarte Caldeira sublinha que os hospitais apresentam características próprias e por isso «a primeira intervenção deve ser estruturada e cabe ao pessoal médico, de enfermagem e auxiliar dar uma resposta em primeiro lugar». Duarte Caldeira considera que a segurança contra incêndios nos hospitais é da responsabilidade de quem administra as instituições hospitalares.


O presidente da LBP acrescenta que «de pouco servirá ao Ministério da Saúde emitir circulares de alerta aos profissionais para que providenciem a segurança das instituições se depois as directivas não forem executadas».
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Fogo e Incêndio

Conceitos
Para apagar um fogo é preciso um copo de àgua no primeiro minuto, um balde de àgua no segundo minuto, um camião cisterna no terceiro minuto e depois... salve-se quem puder!

Esta frase que se ouve muitas vezes na boca dos bombeiros, sintetiza de uma maneira simples a atitude que se deve ter perante um fogo não desejado. Diz-nos que a rapidez de actuação é fundamental; rapidez na detecção e rapidez no combate.

Mas antes de prosseguirmos vamos clarificar dois termos que se utilizam muitas vezes indiferentemente e que na realidade significam ou traduzem realidades bem diferentes. São eles, fogo e incêndio.
Fogo e incêndio não são a mesma coisa.

O fogo é um fenómeno indispensável ao homem; os incêndios pelo contrário, não só são dispensáveis como devem ser evitados e combatidos.
Não são as suas dimensões que transformam um fogo num incêndio, mas sim o controlo que se tem ou não tem sobre as chamas.

Incêndio será, então, um fogo descontrolado.
Mas, o que é o fogo?
Do ponto de vista químico é simplesmente uma reacção de oxidação-redução1 em que os elementos da matéria em reacção se juntam ao oxigénio do ar para produzir óxidos, libertando calor.
Fogo é uma reacção química de oxidação-redução fortemente exotérmica2.
Se a oxidação for muito lenta, não se formam chamas; é o caso da oxidação do ferro ou da putrefacção de matérias orgânicas; se for rápida resulta o fogo; se for muito rápida chama-se deflagração; se for quase instantânea designa-se por explosão ou detonação.

E incêndio, o que será?
Incêndio é uma reacção química, fortemente exotérmica, que se desenvolve de forma desordenada e incontrolável.
Para que possa ocorrer um fogo e lógicamente também um incêndio, o que é necessário?

Combustível, comburente e energia térmica (de activação) constituem os três elementos indispensáveis para que ocorra um fogo, que poderá ou não transformar-se depois, num incêndio.

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