quinta-feira, 30 de abril de 2009
Hospital privado dá lugar a Unidade de Cuidados Continuados e lar de luxo
O edifício que a Santa Casa da Misericórdia de Chaves estava a construir na zona da Fonte do Leite para a criação de um hospital particular, numa parceria com várias empresas privadas, vai ter outra funcionalidade. O rés-do-chão vai agora dar lugar a uma Unidade de Cuidados Continuados, comparticipada pelo Governo, e os dois pisos superiores, a uma residência para idosos de “classe média-alta”, um investimento de uma sociedade entre a Misericórdia e as mesmas empresas privadas, a Flavicórdia.
O novo projecto foi anunciado na passada terça-feira.
O provedor da Santa Casa, Nuno Rodrigues, referiu que o projecto do hospital “ficou no papel por várias vicissitudes”, que, no entanto, não esclareceu. Em relação à Unidade de Cuidados Continuados, um local para onde são encaminhados os doentes que já não precisam dos cuidados prestados num hospital, mas que também não estão ainda em condições de ir para casa, garantiu que a mesma estará pronta em Outubro e que terá uma comparticipação do Estado na ordem dos 750 mil euros. “Chaves carecia desta unidade. Agora, os que necessitam deste tipo de cuidados são obrigados a ir para Sabrosa, Murça, Vila Real ou Ribeira de Pena”, revelou Nuno Rodrigues, lembrando que, por isso, recebem apenas “visitas uma vez por outra dos familiares”.
A capacidade da Unidade será de 30 camas, 15 destinadas a internamentos de média duração e outras tantas para os de longa duração.
O resort sénior, explicou o vice-provedor da Misericórdia, Hernani Teixeira, será uma unidade de “qualidade superior”. “Não lhe quero chamar de luxo”, precisou Hernani Teixeira, garantindo que o equipamento ficará pronto em Outubro e que o mesmo será gerido pela Flavicórdia, uma sociedade constituída por vários empresários locais, entre as quais a empresa de construção à qual o próprio está ligado.
A residência sénior terá capacidade para 58 utentes. Além de cuidados médicos e enfermagem permanentes, os utentes poderão usufruir de fisioterapia, hidromassagem, entre outros serviços, como biblioteca. Hernani Teixeira realçou ainda o facto de todos os quartos estarem voltados para dois enormes terraços.
O presidente da Câmara de Chaves, presente na cerimónia, comprometeu-se concluir os acessos ao local, “pelo menos do nó da auto-estrada até à Capela de São João”, na data prevista de abertura. O governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, realçou, por sua vez, a importância das parcerias público-privadas.
Por: Margarida Luzio in Semanário Transmontano
IPO terá maior serviço ibérico
Ana Jorge e o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, vão inaugurar também a Clínica da Pele, Tecidos Moles e Osso e o serviço de Onco-Hematologia do IPO que garante o atendimento urgente a todas as leucemias agudas da Região Norte.
A Clínica da Pele é um espaço criado de raiz que reúne especialidades como a dermatologia, cirurgia plástica, ortopedia, oncologia cirúrgica, oncologia médica, radioterapia, psicooncologia, medicina física, serviço social, nutrição e enfermagem, entre outras. Começa a funcionar hoje.
O Serviço de Onco-Hematologia já existia, mas sofreu uma remodelação profunda nas instalações de internamento e conta agora com 20 camas. O renovado serviço dispõe também de condições de isolamento, controle bacteriológico, conforto e privacidade para os doentes, garantindo a assistência urgente a doentes com leucemia aguda.
A próxima obra é o referido Serviço de Radioterapia Externa - cuja primeira pedra é lançada hoje - que, além de ser o maior serviço da Península Ibérica, poderá receber o estatuto de Centro Ibérico de Formação nas áreas tecnológicas do tratamento do cancro.
As iniciativas surgem no âmbito dos 35 anos do IPO do Porto. A par das inaugurações e cerimónia de lançamento da primeira pedra, será também apresentada ao público a nova imagem institucional do IPO. O antigo caranguejo dá lugar a uma imagem, em tons de azul e verde, que espelha o lado humano, representado no interior do logótipo por um símbolo que se assemelha à forma de um coração. "Uma imagem mais moderna e actual que assenta em valores mais positivos e optimistas e que assinala uma nova etapa nesta instituição", revela o IPO.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Swine influenza A (H1N1)
Dear Oncare,
Out of an abundance of caution, SCCM has activated its Emergency Response program due to the current swine influenza A (H1N1) outbreak. Several SCCM infectious disease experts have been in close contact with the Mexican authorities, and we are in contact with the Centers for Disease Control and Prevention (CDC). There is no call for volunteers at this time.
The SCCM disaster resources Web page will be updated regularly with the latest information and tools to assist critical care professionals during this event.
You will receive additional notifications as new information and resources become available. Items recently added to the SCCM Web site include:
Interim Recommendations for Facemask and Respirator Use in Certain Community Settings Where Swine Influenza A (H1N1) Virus Transmission has Been Detected
- Interim Guidance on Case Definitions to be Used For Investigations of Swine Influenza A (H1N1) Cases
- Risk of Swine Flu Associated with Travel to Affected Areas
- Personal Protective Equipment and Decontamination Management
- Personal Protective Equipment for Routine Patient Care: Highly Transmittable or Lethal Airborne Infections
Enhanced Airborne Precautions for Procedures with High Risk of Aerosolization:
Highly Transmittable or Lethal Airborne Infections.
Critical Care Medicine articles:
"The Use of Personal Protective Equipment for Control of Influenza Among Critical Care Clinicians: A Survey Study" and "Influenza."
Los enfermeros aplauden la voluntad del Congreso sobre la prescripción
González Jurado, que acudió a la tribuna de invitados durante el debate en el pleno de la Cámara Baja, reconoció a Europa Press que agradece el "respaldo" de todos los grupos ya que demuestra la voluntad de "despenalizar legislativamente lo que hasta ahora era un delito por intrusismo profesional".
Además, de este modo "se da prioridad al paciente" ya que, aseguró, éste es "el primer perjudicado de que la prescripción enfermera no esté amparada por la Ley".
A partir de ahora, espera que el mismo consenso percibido hoy se observe durante la tramitación de la norma, en la que confía también en contar con el apoyo de la Organización Médica Colegial (OMC) y su nuevo presidente, Juan José Rodríguez Sendín, a quien ofrece "toda su colaboración" para trabajar en algo que "compete tanto a enfermeros como a médicos".
De hecho, insistió en que ya cuenta con el apoyo de los profesionales que forman la Sociedad Española de Medicina Familiar y Comunitaria (semFYC), ya que este colectivo "conocen el día a día de la profesión y la importancia de regular la prescripción enfermera".
Qué hacer con el contenido gástrico residual?[
Tras la medición del volumen gástrico residual para valorar la tolerancia a la dieta enteral, existe controversia sobre si es preferible desechar o reintroducir el contenido gástrico extraído. Una revisión de la literatura no encontró evidencias a favor o en contra de una u otra práctica.
Artículo Original: Valls Miró C et al. Determinación del volumen gástrico residual: en busca de la mejor evidencia. Enferm Intensiva 2006; 17: 154-162
Introducción: La retención de grandes cantidades de contenido gástrico sucede con frecuencia en los pacientes críticos, en gran medida por la disminución de la motilidad gástrica relacionada con la patología propia del paciente o con el tratamiento empleado. La determinación de este volumen gástrico residual (VGR) es una práctica frecuente en las UCI, pudiendo observarse una gran variabilidad en cuanto a la reintroducción o desecho de este volumen.
Resumen: Se realizó una revisión sistemática con el objetivo de encontrar evidencias que apoyaran la conveniencia de adoptar una u otra intervención como práctica habitual: desechar o reintroducir el VGR, en base a la seguridad y los beneficios o perjuicios para el paciente. Tras una fase de filtraje, se seleccionaron inicialmente 44 estudios de los cuales sólo tres abordaban la reintroducción o desecho del contenido aspirado. Estos tres trabajos presentan diferencias metodológicas importantes que dificultan la extracción de recomendaciones fiables. Dos de ellos eran revisiones de la bibliografía con limitaciones en la búsqueda y selección de los textos revisados. El último era un ensayo clínico que no presenta diferencias significativas entre las dos intervenciones, aunque analizando una muestra claramente insuficiente. La principal conclusión de esta revisión es que no hay evidencias suficientes para realizar recomendaciones que apoyen una u otra intervención.
Comentario: Sigue por tanto vigente la pregunta de qué hacer con el contenido gástrico residual obtenido, por ejemplo, al comprobar la tolerancia de un paciente a la nutrición enteral pautada (tres veces al día). Y ante la ausencia de recomendaciones que trasciendan de las opiniones de expertos o “de la práctica habitual”, seguiremos con las dos opciones: reintroducir ese contenido basándonos en la creencia de algunos de que evitando la perdida de jugos gástricos contribuimos al mantenimiento del equilibrio hidroelectrolítico. O desecharlo, basándonos en la posibilidad de contaminación durante su manipulación. Opción también apoyada por los que opinan que de esta forma se previene la posible obstrucción gastrointestinal secundaria a la retención de este volumen administrado o a una administración inadecuada de nutrición enteral.
José Manuel Velasco BuenoHospital Costa del Sol, Marbella, Málaga.©REMI, Febrero 2007.
Montejo González JC. Nutrición enteral en pacientes que "no toleran" la dieta.
Montejo González JC. Las complicaciones gastrointestinales siguen limitando la tolerancia a la nutrición enteral de los pacientes críticos
Molina Domínguez E. Nutrición enteral en el paciente crítico: comparación entre las posiciones supino y prono.
Gómez Tello V. ¿Merece la pena el esfuerzo de colocar sondas yeyunales en los enfermos críticos?.
Molina Domínguez E. Eritromicina y tolerancia a la nutrición enteral en el politraumatizado.
Palabras clave: Volumen residual gástrico, contenido gástrico, enfermería, sonda naso gástrica.
Os nossos Embaixadores - Testemunho de um Erasmos
O famoso sistema de saúde finlandês, com a sua aposta na prevenção e nos cuidados de saúde primários, foi o que inspirou Sara Coelho a “voar” da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo para a Universidade de Ciências Aplicadas em Seinäjoki, Finlândia, no 4ºano.
O frio árctico no Inverno, em que a temperatura pode descer até aos 20 graus negativos e as famosas "noites brancas" de Verão, em que há sol durante as 22 horas do dia, foram alguns dos desafios que Sara enfrentou. Para sobreviver ao frio a solução é estar bem agasalhado e "preparar-se mentalmente para apanhar frio, deixar de sentir a ponta do nariz, das orelhas e do queixo".
terça-feira, 28 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
REDE DE ENFERMAGEM
Nurse Network
Portugal é dos mais rápidos a cumprir Bolonha na UE
Dez anos depois da assinatura da Declaração de Bolonha, em Junho de 1999, Portugal está, entre 48 participantes, no grupo restrito de cinco países - a par de Dinamarca, Suécia, Irlanda e Escócia - que cumprem todas as exigências para ter a transformação dos seus sistemas de ensino superior concluída no final de 2010.
As conclusões, que serão apresentadas numa conferência internacional que vai decorrer entre terça e quarta-feira em Lovaina, na Bélgica, baseiam-se na análise de 10 indicadores, distribuídos por três grupos - sistemas de controlo de qualidade, reconhecimento de graus e mobilidade internacional -, em que o País aparece a "verde" em todas as categorias.
"São dados que mostram que somos bons alunos de Bolonha", disse ao DN o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.
"A nível internacional, vêm credibilizar o ensino superior português, porque somos o único país do Sul da Europa com estes indicadores", acrescentou ainda o governante.
Essa não é, no entanto, a leitura de alguns dirigentes de instituições do ensino superior, professores e alunos, ouvidos pelo DN, que consideram que Bolonha foi aplicada "à pressa" e sem qualidade. Isto é, sem uma adaptação da filosofia do ensino aos novos objectivos: a promoção da empregabilidade dos cursos e a orientação do ensino para a busca do conhecimento.
Aliás, Portugal ainda não tem em funcionamento a Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino Superior. que irá verificar a qualidade da oferta que é prestada pelas universidades.
A transformação do sistema de graus e diplomas, generalizando os primeiros ciclos (licenciatura) de três anos e os mestrados de dois é um dos capítulos em que Portugal se destaca. Actualmente, 98% dos cursos das universidade se politécnicos já obedecem a estas regras, prevendo-se que a reforma esteja completa ainda este ano.
Os novos cursos continuam, ainda assim, a ser encarados com desconfiança pelo mercado de trabalho e por alguns grupos profissionais, que passaram a defender o mestrado como qualificação mínima. Mas Manuel Heitor garantiu que estas formações de menor duração são "irreversíveis" e para respeitar. A excepção foram os cursos de algumas áreas como a Medicina, Enfermagem e Arquitectura que, "por já se regerem por convenções internacionais próprias", se mantiveram mais longos.
Também os alunos, considerou , estarão a abandonar receios em relação à reforma. "Tenho assistido a muitas sessões com estudantes, e pareceram-me sempre abordar a questão de uma perspectiva construtiva. "
"As pessoas perceberam que não há nenhuma agenda escondida nesta matéria", resumiu aquele governante. No entanto, numa entrevista ao DN de sábado, o presidente da Associação Académica de Coimbra disse que o processo de Bolonha tinha prejudicado os estudantes.
por PEDRO SOUSA TAVARES in DN
domingo, 26 de abril de 2009
NURSE'S LEARDERSHIP IN THE XXI CENTURY: SOME CONSIDERATIONS
O presente artigo aborda. a temática liderança em seus aspectos essenciais, tendo em vista as transformações que as organizações contemporâneas estão vivenciando. Fundamentadas na literatura, tecemos considerações acerca do papel do enfermeiro-líder do futuro, da importância do pessoal auxiliar-liderado para a eficácia do processo de liderar e da necessidade do aprendizado em liderança.
UNITERMOS: Liderança. Enfermeiro. Gerenciamento.
ABSTRACT
The present article approaches the theme of leadership in it essential aspects and considers the transformations contemporary organizations are experiencing. Based on the literature authors found the role of the nurse-leader of the future and the importance of the auxiliary personnel-led to the efficacy of the leading process and the need of learning on leadership.
UNITERMS: Leadership. Nurse. Management.
Ideias novas podem dar bons negócios em saúde
Os hospitais, centros de saúde e clínicas não são as únicas saídas profissionais para os jovens licenciados das escolas de enfermagem. Em época de crise e com o desemprego a aumentar, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) está apostada em mostrar aos seus alunos que a criação da própria empresa pode ser um caminho e, para tal, assinou ontem, na abertura do 2.o Fórum de Empreendedorismo, um protocolo com a IPN Incubadora, unidade do Instituto Pedro Nunes (IPN).
No âmbito desta parceria, a IPN Incubadora propõe-se analisar a viabilidade de ideias e de projectos da comunidade académica da ESEnfC. Na sessão, Maria da Conceição Bento, presidente da escola, realçou que «é possível cidadãos e cidadãs licenciados criar uma ideia, transformá-la em valor, criando empresas e emprego na área da saúde».
A professora reconhece que a saúde não tem tido grande expressão no empreendedorismo, embora considere que existem sectores, nomeadamente ligados ao envelhecimento, que estão a necessitar de «novas soluções, que podem passar pela criação de empresas».
«Queremos formar estudantes que se diferenciem pelo conhecimento, competência e capacidade de serem competitivos», frisou Maria da Conceição Bento, realçando as «experiências de sucesso» levadas ao Fórum, como a Crioestaminal, a T-Care, que se dedica à telemomonitorização de sinais de saúde a pessoas com necessidades especiais, ou o caso de empreendedorismo social colocado no terreno em Timor por agentes portugueses.
A ideia foi mostrar que «ideias novas» podem transformar-se em negócios vencedores.De acordo com Pedro Parreira, coordenador do programa Poliempreende na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, «devemos motivar a procura activa de soluções e incentivar alguns caminhos». Teresa Mendes, directora do IPN, esclareceu que o principal depende de quem quer avançar com o negócio, que, antes de mais deve apresentar uma «atitude» empreendedora. «Tem de partir de vós.
Nós ajudamos um bocadinho», adiantou a responsável, recordando que o instituto está no terreno a apoiar a criação de novas empresas há 12 anos. «Temos empresas que venceram o medo normal. Hoje, muitas dão cartas a nível internacional», concluiu.
Diario de Coimbra
sábado, 25 de abril de 2009
La conselleira de Sanidade reconoce el trabajo de las enfermeras como "pioneras" en el uso de las nuevas tecnologías
La conselleira de Sanidade, Pilar Farjas, reconoció hoy el trabajo de las enfermeras como "piezas claves" en el sistema de salud y como "pioneras" en el uso de las nuevas tecnologías en su trabajo en los hospitales.
La conselleira, que clausuró en Santiago el VI Congreso Nacional de Informática en Enfermería, señaló durante su discurso que las enfermeras "llevan ya varios años utilizando los sistemas de información en los hospitales" y son "pioneras" en el uso de las nuevas tecnologías en este ámbito, con la puesta en marcha de la historia de enfermería informatizada "de manera muy significativa y generalizada" en Galicia.
En esta línea, indicó Farjas, la apuesta por las nuevas tecnologías "produjo cambios cualitativos muy relevantes para la profesión" lo que "posibilitó la realización de planes de cuidados individualizados, enmarcados en modelos teóricos de alcance internacional" y adaptados a la realidad y la cultura Gallegas, "con su consiguiente mejora en la atención integral al paciente".
Así, Pilar Farjas aseguró que estos sistemas informáticos inciden en la "unificación de criterios de variabilidad de la práctica" de enfermería, así como en la "generación y adquisición de conocimiento".
SEGURIDAD
Durante el acto de clausura, Pilar Farjas manifestó que en la actualidad las enfermeras establecen como aspectos prioritarios "la transformación de los datos en información" y, a su vez, "esta información en conocimientos" para "crear una base de datos" que "permita generar indicadores significativos de los cuidados de enfermería que hagan visibles los resultados".
En esta línea, Farjas hizo hincapié en la gestión de los cuidados relacionados con la seguridad del paciente. "Los diagnósticos de enfermería relacionados con los problemas de seguridad son aspectos que los profesionales de enfermería detectan en la práctica y, como consecuencia, inician de inmediato acciones para su prevención y tratamiento", indicó la conselleira.
Entre estas acciones, Farjas enumeró las encaminadas a evitar los riesgos relacionados con la infección, el dolor, la hemorragia, las caídas o la ulceración o deterioro de la piel, entre otras.
Finalmente, la conselleira animó a las enfermeras a que continúen la organización de foros y congresos que permitan poner en común sus experiencias y conocimientos, algo que calificó de "muy importante".
quarta-feira, 22 de abril de 2009
SESARAM quer criar postos de emprego
Refere ainda que não está «perante uma medida de carácter economicista, mas sim com o objectivo de criar oportunidades de emprego aos enfermeiros que se encontram no desemprego».
Esta medida, «vem também ao encontro da preocupação manifestada pelo Sindicato dos Enfermeiros da RAM, que em exposição feita ao Conselho de Administração em 11 de Março de 2009 evidenciou que “os enfermeiros estão a atingir um limiar de cansaço e saturação inaceitáveis”, conforme citado pelo próprio. Deste modo, a redução das horas extras permitirá ultrapassar as dificuldades de que o Sindicato dos Enfermeiros foi porta-voz».
O horário acrescido, «destina-se a colmatar a carência em enfermeiros de forma continuada, enquanto o trabalho extraordinário colmata de forma pontual e a prevenção em situações de cuidados de saúde não previstos em que o profissional está de sobreaviso».
Por outro lado, é «de salientar que, se eventualmente se verificar o pleno emprego dos enfermeiros e não for possível colmatar as carências na prestação de cuidados de enfermagem, o Conselho de Administração continuará a recorrer ao trabalho extraordinário e horário acrescido destes profissionais, conforme vem sucedendo». Relativamente ao Centro de Saúde de Câmara de Lobos o SESARAM diz que «foram concedidos no ano transacto 18 regimes de horário acrescido que terminam a 30 de Abril, a exemplo dos anos anteriores».
Presentemente, «estão a ser reequacionados a prorrogação destes mesmos regimes por estarem reunidas condições de redução da atribuição desse regime de 18 para 12, sem nunca por em causa a qualidade dos cuidados que a população necessita».
Além disso, «já foram afectados 1 Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria (Março 2009) e 2 Enfermeiros Especialistas em Saúde Infantil (Abril de 2009), que vieram colmatar necessidades detectadas anteriormente em matéria de enfermagem especializada».«Acresce que está prevista a afectação de mais 3 novos profissionais em enfermagem do concurso a decorrer (ingresso de novos 83 enfermeiros – JORAM 09.12.2008)».
A finalizar, refere o SESARAN que «em termos de horas de cuidados prestados a população conclui-se que vão estar disponíveis 819 horas semanais contra as 756 horas actuais, o que se traduz num acréscimo semanal de 63 horas. Assim sendo, este Conselho de Administração entende que esta população foi beneficiada em mais horas de cuidados disponíveis, o que vem de encontro à nossa preocupação».
Camisola
O enfermeiro, português de Felgueiras, devia verificar se as chapas haviam resultado tecnicamente satisfatórias e, para isso, teve de passar para um compartimento ao lado. Disse: "São só dois minutos, depois dou-lhe a camisola." Creio que estremeci. Não tornara a ouvir a palavra desde há uns trinta anos, talvez mais, e aqui, em Lanzarote, a dois mil quilómetros da pátria, um jovem enfermeiro de Felgueiras, sem o imaginar, dizia-me que a língua portuguesa ainda existia. Abençoada bronquite.
Tecnologia de nível europeu - Hospital Privado da Boa Nova
Inauguração Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa - Oliveira de Azeméis
A ESE já funciona nas novas instalações desde o início de 2009, após cerca de seis anos sedeada no edifício da antiga Escola Bento Carqueja.
«Depois do processo de mudanças – iniciado no final do passado ano -, consideramos que estão a funcionar em pleno as actividades lectivas e administrativas», disse Henrique Pereira, em declarações à EDV Informação.
Segundo o responsável, 2009 é «o ano de acabar de equipar a escola, designadamente os laboratórios de práticas». «Mas neste momento já estamos a prestar um serviço de qualidade aos nossos alunos», frisou.
Será no novo edifício que Henrique Pereira espera concretizar uma das ambições da ESE: transformar-se em Escola Superior de Saúde, com novos cursos na área das tecnologias da saúde.
«A criação da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis representará um incremento enorme, não só sob o ponto de vista quantitativo, mas também qualitativo, na medida em que podemos ter um conjunto vasto de áreas profissionais no âmbito da saúde», afirmou o director da ESE, que aponta o ano lectivo de 2009-2010 para o arranque dos novos cursos.
Frequentam a ESE, no presente ano lectivo, 214 alunos no curso de licenciatura em Enfermagem e 105 nos quatro cursos de pós-licenciatura.
Desde o seu primeiro curso em Novembro de 2002, a ESE regista 325 enfermeiros licenciados, 304 formandos em cursos de formação contínua, 20 enfermeiros com pós-licenciatura de especialização em enfermagem de saúde materna e obstetrícia e 43 com pós-licenciatura de especialização em enfermagem comunitária.
A cerimónia de inauguração, que decorrerá quarta-feira, a partir das 14:30, contará com a presença do presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, Luís Barbosa.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Dor do parto - sofrimento ou necessidade?
O parto está historicamente relacionado ao mito de ser algo intolerável e muito doloroso fisicamente. Sendo assim, suportá-lo é quase um sinônimo de "dar à luz". Uma mulher sabe disto desde muito jovem, e espera que o parto seja permeado pela dor para que, posteriormente, o alívio venha junto ao prazer da chegada do filho.
A dor do parto tem um aspecto importante e diferenciado de acordo com cada sociedade, uma vez que é influenciada por fatores biológicos, culturais, socioeconômicos e emocionais. Por vezes, ela é vista pelas mulheres como o marco inicial da maternidade e como o "preço a ser pago" por esta, que poderia ficar "quase esquecido" após receber o prêmio: ter o filho nos braços. No imaginário de algumas mulheres, a boa mãe é aquela que sofreu ao dar à luz a seus filhos, a fim de cumprir seu papel. Sendo assim, poderíamos ter a hipótese de que este seria um fator motivador, ao ponto que a dor não fosse causa impeditiva à procriação, o que permitiu a postergação da espécie.
Por outro lado, o medo de sentir dor é muito difundido pelas mulheres nos dias atuais. Em algumas, a dor do parto é bastante intensa, sofrida, desgastante e aterrorizante, o que as faz tentar driblar esta dor optando pela analgesia e cesárea, que poderiam aliviar o sofrimento. Com isto, a cesariana tornou-se freqüentemente solicitada e praticada na obstetrícia moderna, o que, para muitos, acarretou em um problema de saúde coletiva.
Recentemente, o parto vaginal sem dor passou a ser difundido pelo mundo. A parturiente é submetida a bloqueios regionais (peridural ou duplo-bloqueio) desde o início das contrações dolorosas. O interessante é que, como conseqüência ao grande desenvolvimento médico para que fosse sanado o sofrimento das pacientes, observa-se que, hoje, muitas destas têm se negado à analgesia, procurando um "parto natural", um "parto com dor". Retrocesso? Ou seria a angústia de não realizar o "verdadeiro papel da maternidade"? Além disso, muitas comentam que, ao retirar as dores, observam dificuldades na realização adequada dos puxos durante o período expulsivo.
Considerando estes fatos, seria importante entender o significado das expectativas e experiências referentes ao momento do parto para cada paciente. Para algumas, a dor do parto significa sofrimento, e a analgesia a salvação. Para outras, por outro lado, significa a "verdadeira maternidade". Assim, seria interessante que a equipe multidisciplinar envolvida no parto, ao se utilizar da analgesia e da cesariana, considerasse a individualidade de cada paciente e não tomasse determinada conduta como rotineira, uma vez que cada parturiente está permeada por sua visão específica do mundo, o que poderá marcar aquele momento especial de s ua história para sempre, tanto positivamente como negativamente.
REFERÊNCIAS
1. Bezerra MGA, Cardoso MVLML, Fatores culturais que interferenas experiências das mulheres durante o trabalho de parto e parto. Rev Latinoam Enfermagem. 2006;14(3):414-21.
2. Costa R, Figueiredo B, Pacheco A, Pais A. Parto: expectativas, experiências, dor e satisfação. Psicol Saúde Doenças. 2003;4:(1):47-67.
3. Domingues RMSM, Santos EM, Leal MC Aspectos da satisfação das mulheres com a assistência ao parto: contribuição para o debate Cad Saúde Pública. 2004;20(Supl 1):S5-62.
INFORMATION
What is epidural anesthesia?
Epidural anesthesia is regional anesthesia that blocks pain in a particular region of the body. The goal of an epidural is to provide analgesia, or pain relief, rather than complete anesthesia, which is total lack of feeling. Epidurals block the nerve impulses from the lower spinal segments resulting in decreased sensation in the lower half of the body. Epidural medications fall into a class of drugs called local anesthetics, such as bupivacaine, chloroprocaine, or lidocaine. They are often delivered in combination with opioids or narcotics, such as fentanyl and sufentanil, to decrease the required dose of local anesthetic. This way pain relief is achieved with minimal effects. These medications may be used in combination with epinephrine, fentanyl, morphine, or clonidine to prolong the epidural’s effect or stabilize the mother’s blood pressure.
SEE MORE
domingo, 19 de abril de 2009
Enfermeiros de Portalegre num projecto nacional de inovação e liderança
A Ordem dos Enfermeiros, em conjunto com o ICN – International Council of Nurses, promove em Portugal o Curso "Liderança para a Mudança", cuja 2ª Edição teve início em Fevereiro de 2008.
O grupo de Projecto
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Jornadas de enfermagem de Viseu regressam em formato de congresso
"Novos olhares, novas necessidades" é o tema do I Congresso de Saúde, organizado pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV), dias 22 e 23, na Aula Magna do Instituto Superior Politécnico (IPV).
O primeiro congresso, que vem ocupar o lugar das jornadas de enfermagem, organizadas há 21 anos, permite debater e analisar um conjunto de temáticas, algumas delas, muito caras ao sector da saúde. Bruno Videira da organização diz a base do encontro é a mesma, ou seja, "não se quis quebrar as jornadas em termos científicos apenas o certificado enquanto congresso tem mais peso" para os participantes.
O primeiro painel do congresso, dia 22 às 10h00 vai abordar as "terapias complementares" com destaque para o problema da dor. Às 14h00 tem início o segundo painel sobre "luto infanto-juvenil", seguindo-se um terceiro painel sobre "ser enfermeiro: início da actividade profissional. Que políticas?", com intervenções da Ordem dos Enfermeiros, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e da ESSV.
O dia 23 está reservado para mais dois temas de grande actualidade na sociedade portuguesa. Às 9h00 o painel é sobre o tema "Os profissionais de saúde e a abordagem à vítima de violência doméstica". Segue-se às 14h00 o debate sobre "competências de enfermagem: a família e o doente oncológico", com intervenções de enfermeiros, psicólogos, da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, mas também de testemunhos de doentes e familiares.
Workshops.
O I Congresso de Saúde vai integrar cinco workshops. "Queremos que sejam essencialmente encontros práticos onde possamos todos aprender", adianta Bruno Videira da Organização.
Dia 22 haverá ateliers de Yoga do Riso, às 10h00 e de Dinâmicas de Grupo, às 14h30 e às 15h30. Para o dia 23 estão reservados workshops de Tratamento de Feridas, às 10h00 e de Hipnose, às 14h00.
A noite do congresso. O encontro de enfermagem tem ainda preparado um programa cultural para os dois dias.
Na quarta-feira haverá uma noite de fado e na quinta uma noite de karaoke no complexo City.Come, em Viseu.
I Congreso de Saúde e XXI Jornadas de Enfermagem - Folheto de Inscrição
I Congresso de Saude e XXI Jornadas de Enfermagem - Cartaz
Brain with ADHD develops differently
- Some brain regions of kids with ADHD are delayed in maturing, says study
- Their brains are delayed an average of three years compared to those without ADHD
- Delay is most evident in brain regions that control thinking, attention and planning
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Redução de serviços gera descontentamento
terça-feira, 14 de abril de 2009
Europa dedica 3 millones de euros a cuantificar la escasez de enfermeros
Cuantificar cuántos enfermeros harán falta en los países comunitarios es el objetivo del Proyecto Registered Nurse Forecast (RN4CAST), dotado con casi 3 millones de euros, de los cuales España recibe más de 230.000.
El proyecto responde a la falta de profesionales de enfermería en muchos países europeos, entre ellos España, y al elevado porcentaje, que ronda el 25 por cien, de enfermeros que abandonan la actividad, informa hoy el Ministerio de Ciencia en un comunicado.
La iniciativa, coordinada por la Universidad de Lovaina en Bélgica, dedicará tres años a estudiar la organización de 300 hospitales, la percepción del entorno laboral y las características profesionales de 15.000 enfermeros.
Asimismo se estudiarán más de 10.000 registros hospitalarios de 11 países europeos así como de China, Botswana y Sudáfrica, socios de Europa en el ámbito de la cooperación internacional.
De España participan 34 centros y la coordinación del proyecto se llevará a cabo desde la Unidad de Coordinación y Desarrollo de la Investigación en Enfermería.
Miranda do Corvo com apoio domiciliário a doentes mentais
DOWNLOAD - ALGUNS CONSELHOS SOBRE A DOENÇA DE ALZHEIMER
I Simpósio Lusófono de Doença de Alzheimer
A Escola de Saúde da Universidade Lusófona do Porto vai organizar o “I Simpósio Lusófono de Doença de Alzheimer” no dia 22 de Abril.
São objectivos deste evento actualizar os conhecimentos sobre a doença de Alzheimer através da intervenção de especialistas, de áreas das demências, que comunicarão as suas experiências e últimos dados sobre a realidade da doença.
Alteração ao Estatuto da Ordem dos Enfermeiros
SINDICATOS DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES
CONSELHO DE MINISTROS
Esta Proposta de Lei, a submeter à aprovação da Assembleia da República, vem introduzir alterações ao Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, de modo a adequá-lo a novas exigências, redefinindo as condições de inscrição e aquisição de título de enfermeiro e enfermeiro especialista.
Em especial, é introduzido um período de exercício profissional tutelado para a atribuição do título definitivo de enfermeiro e regras para a atribuição do título de enfermeiro especialista.
Procede-se, também, à alteração da composição e das competências do Conselho de Enfermagem e são criadas comissões técnicas para o assessorar.
Prevêem-se, ainda, disposições transitórias com vista a facilitar a mudança para o actual sistema de admissão e atribuição de títulos profissionais, salvaguardando a possibilidade de opção a todos os alunos que se encontrem inscritos nos cursos de licenciatura em Enfermagem, antes da entrada em vigor da presente lei. Regula-se ainda o processo de atribuição do título de enfermeiro aos profissionais habilitados com cursos obtidos em países de língua oficial portuguesa.
ORDEM DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES
Conforme refere o comunicado do Conselho de Ministros, a Proposta de Lei aprovada prevê a introdução «de um período de exercício profissional tutelado para a atribuição do título definitivo de enfermeiro e regras para a atribuição do título de enfermeiro especialista.
Procede-se, também, à alteração da composição e das competências do Conselho de Enfermagem e são criadas comissões técnicas para o assessorar. Prevêem-se, ainda, disposições transitórias com vista a facilitar a mudança para o actual sistema de admissão e atribuição de títulos profissionais, salvaguardando a possibilidade de opção a todos os alunos que se encontrem inscritos nos cursos de licenciatura em Enfermagem, antes da entrada em vigor da presente Regula-se ainda o processo de atribuição do título de enfermeiro aos profissionais habilitados com cursos obtidos em países de língua oficial portuguesa».
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Difusão de desfibrilhadores exige rede de emergência médica
Difundir a utilização de desfibrilhadores na Região não tem qualquer utilidade sem a existência de uma equipa médica que preste apoio imediato na pós-reanimação do paciente, alerta médico.
A introdução de desfibrilhadores automáticos nas ambulâncias e em locais públicos de grande afluência, tais como aeroportos, estádios ou superfícies comerciais, anunciada pelo Governo Regional, levanta dúvidas do ponto de vista médico.
Luís Mendes Cabral, médico com experiência de trabalho no INEM, explica que, numa situação de paragem cardio-respiratória, ao fim de seis minutos de utilização do desfibrilhador automático externo (DAE) é necessário proceder à administração de uma droga para que a reanimação do paciente seja um sucesso. Ora, a droga em causa só pode ser administrada por pessoal médico ou de enfermagem.
No caso dos Açores, como não existe um serviço de emergência médica pré-hospitalar (serviço prestado por médicos ou enfermeiros) - existe apenas um serviço de transporte de doentes para as unidades de saúde mais próximas do local da emergência prestado por bombeiros - "não tem qualquer utilidade difundir a utilização dos DAE se imediatamente após o seu uso não chegar uma equipa com capacidade de suporte avançado de vida", alerta o médico, em carta aberta dirigida ao presidente do Governo Regional, ao secretário regional da Saúde, ao secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos e ao presidente da Protecção Civil dos Açores.
Como explica na missiva, "um indivíduo que sofra uma paragem cardíaca e que seja desfibrilhado pelo DAE necessita de um pronto apoio médico pós-reanimação", porque "após retomar o pulso, o doente não é capaz de respirar sem auxílio de ventilação externa e o coração enfraquecido necessita de fármacos para continuar a funcionar".
Luís Mendes Cabral exemplifica: "a probabilidade de sobrevivência de uma pessoa que sofra uma paragem cardio- respiratória no centro da cidade de Ponta Delgada é perto de zero, isto porque, o tempo de saída da ambulância do quartel e do transporte dessa pessoa ao hospital, é o suficiente para a pessoa chegar ao hospital sem vida, mesmo que os bombeiros de Ponta Delgada, altamente empenhados em resolver a situação, utilizem correctamente o DAE".
O médico refere ainda, que "em vários países em que os desfibrilhadores são utilizados, só o acto de retirar o desfibrilhador do local onde ele está (normalmente numa caixa com visibilidade pública) activa imediatamente o sistema de emergência médica local (a central percebe que existe activação do DAE e imediatamente é enviada uma equipa para o local, sem qualquer contacto telefónico para o 112)".
É por essa razão que, para o médico, "anunciar a implementação de DAE nos Açores para solucionar as graves lacunas na área da emergência médica é uma medida política que demonstra um total desconhecimento científico".
Por outro lado, acrescenta ainda na carta enviada, "dotar cada concelho da Região de ambulâncias equipadas com monitor de sinais vitais é um desperdício de recursos públicos, pois os bombeiros não têm a formação universitária e clínica necessária para interpretar paramentos vitais", além de que é, na sua opinião, "enganador" e "perigoso" referir que existem tripulantes de ambulância com cursos avançados de vida, pois cursos de suporte avançado de vida ou cursos avançados de trauma são cursos exclusivos para médicos e enfermeiros, porque implicam entre outras coisas a administração de medicação". Deste modo, para o médico, o investimento da Região devia ser canalizado para a criação de um sistema de emergência médica, ou seja, de um serviço de proximidade à população com a participação de médicos.
"Era importante que os Açores pudessem deixar os últimos lugares das estatísticas e passassem finalmente a ter um sistema de emergência médica dimensionado à nossa Região de qualidade", defende Luís Mendes Cabral, referindo-se a um estudo publicado em 2006 sobre os sistemas de emergência médicos europeus. No estudo, financiado pela Comissão Europeia, os Açores ocupam o último lugar em todos os índices de qualidade por não ter um sistema de emergência médica organizado.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
A enfermeira professora
A história de... Mariana de Sousa
Foi esta terça-feira galardoada com o Prémio Nacional de Saúde 2008 pelos serviços prestados em favor do desenvolvimento do ensino e da práticada enfermagem em Portugal.
Começou a trabalhar em 1952. Tinha então 23 anos e acabava de se formar na Escola Técnica de Enfermeiras, em Lisboa. Mariana Diniz de Sousa, hoje com 80 anos, foi agraciada com o Prémio Nacional de Saúde 2008 numa cerimónia quase íntima que decorreu ontem nas instalações do Infarmed.
Até se reformar, há dois anos, dedicou-se com afinco à pedagogia da enfermagem. Fala desse tempo, que começou com uma viagem aos Estados Unidos da América para fazer uma pós- graduação na área. "Fiz um curso direccionado para o ensino. Tive essa sorte". Naqueles anos era um privilégio estudar, ainda mais num país de pedagogia avançada, como os EUA. Quase dois anos volvidos, regressou a Lisboa, para a Escola Técnica de Enfermeiras.
"E o que é que eu fui fazer? Duas coisas, ensinar e praticar, porque uma pessoa quando ensina também pratica. Para ensinarmos aos jovens estudantes enfermeiros, temos que praticar para eles verem como se faz". E assim fez, durante anos. "Acompanhava os alunos aos hospitais em que eles estudavam. Escolhia os sítios aos quais levava os alunos para fazerem o estágio. Percorri assim os hospitais de Lisboa, sempre com grupos de alunos".
Mas fez muito mais. "Depois estive no Ministério da Saúde, fui assessora de vários ministros e fui fazendo estudos, propostas, nomeadamente na parte de revisão dos cursos. Constituí grupos para irmos estudando e abrindo caminhos na enfermagem. Depois fui directora-geral do Departamento de Recursos Humanos do Ministério da Saúde".
Foi a primera presidente da Ordem dos Enfermeiros, organismo que fundou. Sem falsa modéstia ainda acrescenta: "Fiz muito pelo avanço da enfermagem em Portugal, também no que diz respeito às carreiras dos enfermeiros, à programação do ensino dos enfermeiros e aos aspectos ligados ao exercício da profissão".
Considera que os enfermeiros "têm um papel importante a desempenhar" nos cuidados continuados e paliativos. Mas diz que a prática desses cuidados é ainda "incipiente" em Portugal. "Ainda há a estudar mais, muito mais sobre o assunto. Não há documentos definitivos. É incipiente". Os anos de experiência contam muito na posição que assume: frontalmente contra a eutanásia. "Essa questão não deve ser colocada. Pessoalmente, não concordo".
E AINDA
Mariana Diniz de Sousa marcou a enfermagem em Portugal, com especial relevância nos seus aspectos de organização, administração, ensino e dignificação profissional dos enfermeiros, contribuindo para a obtenção de ganhos de saúde e prestígio das organizações no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
No contexto das funções que exerceu na Direcção-Geral dos Hospitais, coordenou as actividades que levaram à reforma do ensino de enfermagem, tanto na formação inicial como na formação pós-básica. Teve relevante intervenção na preparação de legislação e regulamentação sobre o ensino de enfermagem e sobre o funcionamento das escolas de enfermagem, de que resultou a autonomia das escolas de enfermagem face aos hospitais.
Coordenou os trabalhos conducentes à criação da Escola de Ensino e Administração de Enfermagem e à aprovação dos planos de estudos do Curso de Ensino e Administração (Pedagogia e Administração).
No Instituto Nacional de Saúde Dr Ricardo Jorge, assumiu funções de orientação e coordenação do ensino de enfermagem, tendo criado e dirigido o Departamento de Ensino de Enfermagem.
Foi Subdirectora-Geral e Directora-Geral do Departamento de Recursos Humanos da Saúde, sendo de destacar os estudos para o desenvolvimento de uma política de recursos humanos, que se traduziu, nomeadamente, na reforma das carreiras dos profissionais de saúde, na regulamentação do exercício profissional dos enfermeiros, no estudo, alteração e gestão dos quadros de pessoal dos Estabelecimentos do SNS.
Na qualidade de responsável máxima do Departamento de Recursos Humanos da Saúde, contribuiu para o estudo sobre as situações profissionais de especial desgaste ou risco, bem como sobre o regime de incentivos para fixação de enfermeiros e médicos localizados em regiões periféricas.
No decorrer da sua vida profissional, proferiu numerosas conferências e palestras, realizou muitas visitas de estudo e missões oficiais no âmbito da cooperação com países de expressão oficial portuguesa, fez parte de numerosos grupos de trabalho, comissões e conselhos, destacando-se a sua actividade como Bastonária da Ordem dos Enfermeiros de 1999 a 2004.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Falta de planos de emergência para incêndios em hospitais
Inexistência de treino dos profissionais em caso de fogo
Os bombeiros alertaram para o facto de vários hospitais não terem planos de emergência contra incêndios. Por outro lado, os que apresentam a medida nunca a testaram.Em 2008, a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) revelou que dos 96 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) inquiridos, 53 instituições apresentavam o Plano de Prevenção e Combate a Incêndio e 43 não tinham qualquer plano elaborado.A mesma investigação revelou ainda que apenas 14 unidades hospitalares possuíam o plano aprovado pelo Serviço Nacional de Bombeiros.
Fogo e Incêndio
Conceitos
Para apagar um fogo é preciso um copo de àgua no primeiro minuto, um balde de àgua no segundo minuto, um camião cisterna no terceiro minuto e depois... salve-se quem puder!
Esta frase que se ouve muitas vezes na boca dos bombeiros, sintetiza de uma maneira simples a atitude que se deve ter perante um fogo não desejado. Diz-nos que a rapidez de actuação é fundamental; rapidez na detecção e rapidez no combate.
Mas antes de prosseguirmos vamos clarificar dois termos que se utilizam muitas vezes indiferentemente e que na realidade significam ou traduzem realidades bem diferentes. São eles, fogo e incêndio.
Fogo e incêndio não são a mesma coisa.
O fogo é um fenómeno indispensável ao homem; os incêndios pelo contrário, não só são dispensáveis como devem ser evitados e combatidos.
Não são as suas dimensões que transformam um fogo num incêndio, mas sim o controlo que se tem ou não tem sobre as chamas.
Incêndio será, então, um fogo descontrolado.
Mas, o que é o fogo?
Do ponto de vista químico é simplesmente uma reacção de oxidação-redução1 em que os elementos da matéria em reacção se juntam ao oxigénio do ar para produzir óxidos, libertando calor.
Fogo é uma reacção química de oxidação-redução fortemente exotérmica2.
Se a oxidação for muito lenta, não se formam chamas; é o caso da oxidação do ferro ou da putrefacção de matérias orgânicas; se for rápida resulta o fogo; se for muito rápida chama-se deflagração; se for quase instantânea designa-se por explosão ou detonação.
E incêndio, o que será?
Incêndio é uma reacção química, fortemente exotérmica, que se desenvolve de forma desordenada e incontrolável.
Para que possa ocorrer um fogo e lógicamente também um incêndio, o que é necessário?
Combustível, comburente e energia térmica (de activação) constituem os três elementos indispensáveis para que ocorra um fogo, que poderá ou não transformar-se depois, num incêndio.