Os serviços de Cirurgia do Centro Hospital de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Centro Hospitalar do Nordeste vão realizar as V Jornadas Cirúrgicas de Trás-os-Montes e, simultaneamente, as I Jornadas de Enfermagem de Trás-os-Montes, entre os dias 4 e 6 de Junho. A iniciativa terá lugar na Aula Magna da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Trata-se de um acontecimento de enorme importância e interesse do ponto de vista científico que procura dar continuidade às IV Jornadas, realizadas em 2006, e trazer até à região cirurgiões de renome, permitindo a troca de experiencias entre as várias instituições hospitalares. O objectivo é reflectir e discutir o papel e a actividade da Cirurgia Geral dos hospitais transmontanos depois da criação de dois grandes centros hospitalares na região. As Jornadas incluem temas sobre o Cancro do Estômago, Cancro da Mama, Cancro Colo-rectal e Vídeo-cirurgia. Destaque para a conferência sobre “Ética e Medicina, Medicina com Ética”, que será proferida por Rui Neves, no dia 5, às 12.45h. Daniel Serrão irá também estar presente nas Jornadas para falar sobre como “Ajudar a morrer com dignidade”, no dia 6, às 15 horas. A esta conferência segue-se uma outra dedicada ao “Futuro da Saúde em Portugal”, proferida por Nuno Grande. Estas jornadas e, em especial, estas conferências estão abertas à população em geral. |
quinta-feira, 28 de maio de 2009
V Jornadas Cirúrgicas de Trás-os-Montes de 4 a 5 de Junho
terça-feira, 26 de maio de 2009
COMO AVALIAR QUEDAS EM IDOSOS ?
Muitas vezes as quedas não são relatadas espontaneamente, devendo ser interrogadas na anamnese geriátrica. São diversas as causas, intrínsecas ou extrínsecas (ambientais), geralmente de etiologia multifatorial, sobretudo nos muito idosos. O equilíbrio postural depende do perfeito funcionamento e da integração do sistema nervoso central, do sistema sensorial, do estado hemodinâmico e do sistema osteoarticular. Dentro deste conceito, o "cair" pode ser a manifestação de problemas nestes sistemas ou estar relacionado a fatores extrínsecos.
Os fatores de risco intrínsecos são:
Fatores hemodinâmicos: hipotensão ortostática / arritmias cardíacas / hipersensibilidade do seio carotídeo / lesões valvares / estados de hipovolemia; Uso de drogas: hipotensores / antiarrítmicos / hipnóticos / ansiolíticos / neurolépticos / hipoglicemiantes / antidepressivos / anti-Parkinsonianos / anticonvulsivantes; Doenças neurológicas: lesões expansivas intracranianas / hidrocéfalo de pressão normal / doenças cerebrovasculares / neuropatias periféricas / doença de Parkinson e outros tipos de Parkinsonismo / quadros demenciais / estados depressivos;Desordens neurosensoriais: alterações da visão, da propriocepção e labirintopatias;Doenças osteomusculares: osteoartrose (joelhos e quadril) / afecções dos pés / fraqueza muscular / miopatias / atrofias musculares / transtornos cervicais degenerativos.
Entre os fatores de risco extrínsecos citamos: iluminação inadequada / piso escorregadio / objetos, móveis em locais inapropriados / escadas, rampas / banheiro sem as devidas adaptações.
Os trabalhos têm mostrado que a ocorrência de quedas em idosos é proporcional ao grau de incapacidade funcional (quanto mais debilitados e funcionalmente dependentes, maior a incidência de quedas daqueles que deambulam). Devido à complexidade deste tema, sugere-se que a avaliação isolada do estado funcional possa ser um importante fator independente para avaliar o risco de quedas e suas complicações.
MAIRA TONIDANDEL BARBOSA
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Plano para 32 mil idosos
O Conselho de Governo aprovou, a 7 de Maio último, o Plano Gerontológico da Região para o período de 2009/2013. Era uma medida que constava do Programa de Governo 2007/2011. Apesar do DIÁRIO ter solicitado à Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, o acesso a tal Plano foi-nos negado com o argumento de que estava a ser ultimado e não era ainda oportuno. Sabe-se, no entanto, algumas das linhas mestras desse instrumento estratégico para a população sénior. Ele define as estratégias e as linhas de acção na área da política de apoio aos mais idosos, até 2013 O plano perspectiva o número de idosos e equipamentos a construir e assenta em dois eixos estratégicos: apoiar o envelhecimento activo físico, intelectual e social e apoiar o idoso em situação de dependência. Sob o lema "Viver mais, Viver melhor", o documento consagra 14 objectivos estratégicos, que se concretizam em 43 medidas. Traça a tendência demográfica da população madeirense, que equipamentos a Região tem e quais precisa de ter para dar resposta aos idosos. O Plano contempla actividades de promoção da Saúde e prevenção da doença, o convívio intergeracional, a aprendizagem ao longo da vida e o conceito das 'Cidades Amigas do Idoso'. Faz uma projecção do envelhecimento nos próximos anos e antecipa as respostas que essa população vai necessitar, para ter uma vida o melhor e o mais confortável e activa possíveis. É, primeiro, pela integração dos idosos na família e no seio sócio-familiar. Só em último caso é que se optará pela institucionalização das pessoas. Está prevista a criação da figura do 'Provedor do Idoso', figura que foi ensaiada a nível nacional, até por via do Provedor de Justiça mas que se chegou à conclusão que haveria uma duplicação ou esvaziamento de competências da Provedoria. O Plano prevê a expansão e melhoria da assistência no domicílio dos cuidados de saúde e cuidados sociais (alimentação, higiene e conforto), a construção de pelo menos um Lar em cada concelho e a criação de residências assistidas nas freguesias. Desconhece-se com que linhas serão 'cosidas' as articulações/parcerias com lares e centros de dia, Igreja, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), incluindo as Misericórdias. Tanto quanto transpirou para a opinião pública haverá uma melhor e maior rede de distribuição de refeições ao domicílio para pessoas que vivam sozinhas. Refira-se que a Região criou em 2008 a figura do 'cuidador', na área do atendimento domiciliário. Se algum reparo há a fazer é que Plano Gerontológico não é "pioneiro e inovador", como diz a resolução do conselho de Governo). Até há Câmaras Municipais, casos de Lisboa, Matosinhos e São João da Madeira, que o têm. E mesmo uma freguesia (Carnide) o definiu para 2005/2007. Além disso já devia ter sido apresentado no Verão de 2008. Quantos idosos existem? Segundo um relatório da Provedoria de Justiça revelado no Verão de 2008, em finais de 2007 residiam na Madeira 32.259 idosos, representando perto de 13% da população total. A 31 de Dezembro de 2007, os 22 lares de idosos existentes acolhiam, na sua totalidade, 991 idosos, correspondentes a cerca de 2,91% da população com 65 anos ou mais. Mas a Região tinha 773 idosos a aguardar acolhimento em lares: 160 diziam respeito a altas problemáticas e 150 referenciados como prioritários. Mais revelava o relatório que 75,6% dos internados em lares eram mulheres e 24,4% homens. 1/4 dos idosos (22,2%) tinham entre 81 e 85 anos. Mais de 40% dos idosos dos lares tinham como profissão 'doméstica'. O relatório da Provedoria revelava ainda que, antes de serem internados, 78,2% vieram das suas casas e 15,3% vieram de estabelecimento de saúde. Planos são bonitos no papel mas podem falhar na prática Céptico. É assim que se apresenta o presidente da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Região (ARPIRAM) face ao anunciado Plano Gerontológico. José Virgílio Vieira até já teve uma reunião com o secretário dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos e com a directora do Centro de Segurança Social da Madeira mas teme que os planos não passem do papel. "Explicar é uma coisa, no concreto é outra", disse. A ARPIRAM representa mais de três centenas de idosos da Região e prefere descer à terra e discutir medidas mais concretas como a reivindicação de um suplemento de 65 euros para os reformados que auferem pensões inferiores ao salário mínimo. Reivindicação que vem desde Junho de 2007 quando a ARPIRAM entregou uma carta aberta à então Secretária, Conceição Estudante propondo a implementação de tal complemento de reforma. José Virgílio Vieira, recentemente reeleito para mais um mandato, disse ao DIÁRIO que já recolheu mais de três das quatro mil assinaturas necessárias para entregar na Assembleia da República. Petição que deposita em São Bento as únicas esperanças quanto à atribuição do suplemento aos pensionistas da Região, de modo a ficarem em pé de igualdade com os açorianos. O recurso ao Parlamento Nacional faz-se porque a Assembleia Legislativa da Madeira se diz incompetente para legislar sobre esta matéria. A ARPIRAM defende ainda prioridade no atendimento nos vários serviços públicos, sobretudo na saúde e denuncia o discurso gago face à medida dos genéricos gratuitos para os pensionistas com reforma inferior ao salário mínimo. Dá ideia que os governos só se interessam pelos idosos quando precisam do seu voto. "É mais fácil dar jantaradas do que por os idosos a pensar e a resolver os seus problemas", disse. Para Virgílio Vieira na mesma linha propagandística vãos as chamadas 'Universidades Seniores'. É que dá a ideia que o que importa são mais "as notícias de jornal" do que dar competências aos idosos. É por isso que defende uma espécie de "projecto Magalhães" para os idosos, novas formas dos idosos acederem às Universidades e mais técnicos nos centros comunitários e de convívio que possam ajudar os idosos em coisas práticas como recorrer a medicamentos grátis, preencher o IRS ou marcar consultas on-line. "Às vezes mexer no telemóvel já é uma confusão", constatou. Duvida da possibilidade legal da Região poder criar o 'Provedor do Idoso' (devia ser a nível nacional). Opiniões: Pela defesa do Conselho Regional do Idoso O director da revista 'Rugas', direccionada para a terceira idade, não conhece as linhas mestras do Plano Gerontológico. Contudo, Paulo Santos disse que um tal plano deve incidir sobre "duas grandes dimensões": Uma assistencialita e outra ao nível do empreededorismo. Para Paulo Santos a Madeira poderia ser inovadora ao implementar uma espécie de programa de preparação para a reforma no qual fossem dadas competências aos idosos. Numa lógica de empreendedorismo, de incentivo à vida activa quer no plano laboral, social ou de voluntariado. Por exemplo, incentivar os idosos a ficar nas empresas mesmo na reforma com outro tipo de tarefas ou horário reduzido. "A sociedade não se pode dar ao luxo de deitar fora este capital de experiência acumulada", disse. Paulo Santos lembra que este programa de transição para a reforma já existe no Brasil e que tem em conta o novo modelo sociológico do idoso. Uma população sénior que "está a mudar, tem novas exigências", disse. Propõe que um organismo público coordene esse programa de transição, envolvendo, inclusivamente, outros parceiros como as empresas. Se assim não for teremos um plano gerontológico que será "mais do mesmo" e que ficará acantonado à dimensão assistencialista. O teólogo defende ainda a criação de um Conselho Regional do Idoso que fosse blindado à "tentação política". Órgão consultivo onde teriam assento os interlocutores da abordagem às matérias séniores. Tal como defende, nas Câmaras, a criação de Conselhos Municipais Séniores que, actualmente, só existe em Santa Cruz. Conselhos que teriam a função de elaborar planos gerontológicos e de integrar políticas desgarradas como o 'cartão do idoso' que existe, por exemplo, no Porto Santo. "A ideia do provedor já vai nesse sentido", elogiou. Cruz Vermelha apoia operações às cataratas A delegação regional da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) presta apoio aos idosos em pelo menos três frentes: Um lar de idosos com 21 camas, o serviço de tele-assistência com 'call center' em Lisboa, reformulado em Outubro de 2008 com novas funcionalidades (antes conhecido por tele-alarme quando chegou à Madeira em Dezembro de 2002 intermediado pelo Centro de Segurança Social) e o apoio directo (através da assistente social da CVP), por exemplo cedendo cadeiras de rodas. "Há idosos abandonados ou sem parentes que vivem em condições muito precárias", reconheceu. A estas valências, a delegação regional da CVP somará mais uma em breve: Através de articulação com o Serviço Regional de Saúde (Hospital), financiará 30 operações de idosos às cataratas (olhos). É que há idosos em condições tais que nem para óculos têm dinheiro. A novidade foi avançada ao DIÁRIO por Morna do Nascimento que aplaude o aparecimento "muito a propósito, oportuno e bem-vindo" do 'Plano Gerontológico' regional, face às pensões "muito baixas" da maioria dos idosos. Um instrumento que vai na senda da hospitalização domiciliária, que Espanha já têm há mais de 25 anos. Morna do Nascimento concorda com o 'Provedor do Idoso' e enaltece o facto da problemática da terceira idade estar na ordem do dia através da própria licenciatura em geriatria, do reconhecimento da geriatria como especialidade médica, à semelhança do que ocorre em vários países europeus e da especialidade de enfermagem na reabilitação e a geriatria. Por outro lado, diz que a CVP tem um outro papel na ocupação da terceira idade que é o voluntariado. Manter a população idosa activa é um dos programas semanais da instituição. Uns têm alfabetização outros ouvem música. Ricardo Silva: "Ser 'velho' não interessa, ser idoso é um orgulho" Para a Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal o Plano Gerontológico "vem complementar o trabalho que é feito na retaguarda pelas instituições particulares de solidariedade social". O seu presidente, Ricardo Silva enaltece o Plano enquanto "instrumento de trabalho e de orientação da política da terceira idade". Disse que faltam apenas três Lares para todos os concelhos estarem cobertos e congratula-se pelo facto de serem criadas as 'residências assistidas'. Ricardo Silva aplaude a política de manter o idoso no seu meio natural, através das 'casas protegidas' em que o Governo assume o pagamento do restauro das mesmas desde que sirvam para serem partilhadas por idosos. "São redes de apoio que criam entre-ajuda entre idosos e laços de solidariedade que evitam o isolamento", disse. "Com isto, na minha opinião, a Região poupa dinheiro e evita internamentos em Lares", acrescentou. Um trabalho "mais próximo, mais humano, mais barato e mais célere para retardar o envelhecimento". Além disso, o Plano prevê, a curto prazo, a cobertura de toda a Região no que toca ao apoio domiciliário ao idoso. A. Ribeiro: "Essencial é o apoio no meio natural e no seio familiar" As Santas Casas da Misericórdia têm tido um papel fundamental no apoio à terceira idade. Uma delas é a da Calheta que dispõe actualmente de dois Lares de idosos, um com 58 camas e outro com 26. Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Calheta, Armando Ribeiro é de aplaudir a criação do 'Provedor do Idoso'. "Uma boa ideia porque há muitos idosos que são menorizados nas suas funções por serem pessoas mais frágeis". Relativamente ao Plano Gerontológico, o que acha fundamental é que ele "inclua o envolvimento das famílias na problemática do idoso". É que, para Armando Ribeiro, nem sequer é por lei ou regulamento que se compromete a família no apoio aos idosos. A assistência domiciliária e as residências assistidas poderão ir nesse sentido. Para Armando Ribeiro a institucionalização de idosos em lares "é o último recurso" e tem dúvidas, com base em experiências congéneres, da eficácia de um possível Conselho Regional do Idoso. "Não acho que seja fundamental", rematou. |
Emanuel Silva |
sábado, 23 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Droga em Debate
15 dos cerca de 70 reclusos do estabelecimento prisional de Bragança estão fazer tratamento no CRI - Centro de Respostas Integradas, antigo CAT - Centro de Atendimento a Toxicodependentes.
Os números foram revelados hoje durante a segunda edição do Ciclo de Conferências, organizadas naquele estabelecimento prisional, no âmbito do programa de Educação e Formação de Adultos
Uma das conferências abordava o tema da toxicodependência em ambiente de reclusão.
O director do Estabelecimento Prisional explica que no CRI “alguns reclusos só fazem mesmo consultas de psicologia e outros têm tratamento de metadona ou outros substitutos”. Mário Torrão faz questão salientar que “tudo o quem a ver com toxicodependências e doenças infecto-contagiosas não é só um problema da cadeia, às vezes é mais preocupante o que se passa no país livre”. Mas quem tem esses problemas “levamo-los ao tratamento” realça.
Mário Torrão revela ainda que para dar ainda mais apoio aos reclusos ao nível da saúde, não só os toxicodependentes, os serviços médicos vão ser reforçados. “A Direcção-geral dos Serviços Prisionais lançou um concurso público internacional para prestação de serviços e vamos reforçar ao nível de enfermagem e clínica geral” adianta.
Esta conferência contou com a presença do médico legista Pinto da Costa que alertou para os malefícios do consumo de substâncias estupefacientes. “A pessoa perde a vontade, perde a atenção, perde a capacidade de raciocínio, a auto-estima e a alegria de viver e cada vez mais vai precisar da droga para evitar a dor e o sofrimento que tem por não ter droga” afirma, acrescentando que “muita da criminalidade resulta da necessidade de ter dinheiro para ter a droga e dai que desaparecem as pratas de casa das famílias, desaparece dinheiro da carteira do pai porque o único valor moral que existe é arranjar dinheiro para a próxima dose”.
O tema da toxicodependência abordado numa conferência realizada no Estabelecimento Prisional de Bragança, onde a maior parte dos reclusos que ali cumprem pena é por crimes relacionados com o tráfico de droga.
Unidade de AVC do CHN faz um mês de acompanhamento a doentes
Mais do que tratar os doentes aquando do internamento no Hospital de Macedo de Cavaleiros, a unidade pretende acompanhá-los nos primeiros tempos pós-alta.
Uma forma de controlar melhor os factores de risco e possíveis recaídas, que agrada a profissionais e a doentes.
Nove da manhã e o carro do Centro Hospitalar do Nordeste está preparado para começar a ronda... enfermeiro e assistente social, acompanhados dos processos dos doentes e da respectiva mala de enfermagem fazem a primeira paragem no lar da Santa Casa da Misericórdia de Macedo... a doente está acamada, um caso mais complicado, mas pouco ou nada se faz, porque está bem controlada... segunda paragem: vila de Vinhais. António Beato, 64 anos, servente da construção civil, teve um AVC há pouco tempo, que lhe levou o sorriso da vida...
A recepção não podia ser mais calorosa, de Vinhais a Macedo distam 50km, difíceis de percorrer por estradas estreitas e tortuosas, como é agora estreita a ligação de António com a vida... depois do susto com o AVC, tem agora outros cuidados...
“O que me disseram para fazer estou a fazer, a pensar em mais uns anos de vida”.
O enfermeiro José Luís, encarregue desta terceira visita domiciliária, fala dos objectivos da visita e lembra que o contacto com o médico é permanente...
“O objectivo é ver as necessidades destes doentes quer a nível de enfermagem, quer a nível médico.”
Os doentes esclarecem todas as dúvidas existentes e falam como decorre a recuperação... os enfermeiros controlam os factores de risco do AVC...
“Avaliamos a independência, a mobilidade e depois ver os parâmetros das tensões, glicemia, colesterol… os factores de risco de AVC.”
Aquando da alta, a assistente social trata do encaminhamento do doente e estuda a situação... nos domicílios comprova no local como é a situação social e esclarece outras dúvidas que possam aparecer, como explica Sílvia Aleixo, assistente social na Unidade Hospitalar de Macedo...
“No pós-alta verificamos alguma informação que ficou por dar. No internamento nem sempre se consegue dar toda a informação e as famílias não estão tão receptivas”, explica.
Cerca de uma hora depois, o sorriso voltava ao rosto de António Beato e da própria esposa, com a promessa de voltarem a encontrar os mesmos profissionais na próxima visita domiciliária daqui a seis meses... factores de risco completamente estáveis e controlados... o carro do Centro Hospitalar do Nordeste volta a rodar, desta vez em direcção a Bragança, onde os esperam mais um doente, mais uma família, mais uma história de AVC...
terça-feira, 19 de maio de 2009
Adrenalina y dexametasona en niños con bronquiolitis
Jesús López-Herce Cid
Artículo original: Plint AC, Johnson DW, Patel H, et al. for Pediatric Emergency Research Canada (PERC) Epinephrine and Dexamethasone in Children with Bronchiolitis. N Engl J Med 2009; 360: 2079-2089.
RESUMEN
Introducción: La bronquiolitis es la enfermedad respiratoria responsable del mayor número de ingresos hospitalarios en la primera infancia. Un 1 a 5% de los niños que la padecen requiere ingreso en el hospital, y de ellos un 5-15 % en la UCIP. Para el tratamiento de la bronquiolitis se han probado broncodilatadores como el salbutamol y la adrenalina y corticoides, por su similitud fisiopatológica con el asma. Sin embargo los resultados han sido muy discordantes, y ninguno de los fármacos ha mostrado de forma consistente un efecto terapéutico importante.
Resumen: Se realizó un estudio multicéntrico, doble ciego, controlado con placebo en el que se incluyeron 800 niños de 1,5 a 12 meses de edad diagnosticados de bronquiolitis en el servicio de urgencias. Se dividieron a los pacientes en 4 grupos terapéuticos: uno recibió 2 aerosoles de adrenalina nebulizada más dexametasona oral durante 5 días; el segundo adrenalina nebulizada más placebo oral; el tercero placebo nebulizado y dexametasona oral, y el último placebo nebulizado y placebo oral. Se valoró la necesidad de ingreso hospitalario en los primeros 7 días tras el inicio del tratamiento. No existieron diferencias significativas en las características clínicas entre los 4 grupos. El porcentaje de niños que requirieron ingreso hospitalario fue 17,1% en los tratados con adrenalina y dexametasona, 23,7% en los que recibieron sólo adrenalina, 25,6% de los tratados sólo con dexametasona y 26,4% de los que recibieron placebo. No se observaron efectos secundarios importantes de la medicación. Sólo el grupo de adrenalina más dexametasona presentó una reducción significativa del porcentaje de ingreso hospitalario con respecto al placebo (p = 0,02), aunque tras el ajuste las diferencias no alcanzaron significación estadística (p = 0,07).
Comentario: Los autores concluyen que el tratamiento con adrenalina más dexametasona puede reducir significativamente el ingreso hospitalario en la bronquiolitis aguda en el lactante. Sin embargo, a pesar del número elevado de pacientes estudiados las diferencias clínicas encontradas en el estudio son muy pequeñas y a partir de sus resultados es difícil justificar el tratamiento generalizado. Los estudios realizados en niños hospitalizados con bronquiolitis tampoco han demostrado claramente que la adrenalina y los corticoides tengan un efecto clínicamente importante y consistente. Una limitación de este estudio es que el objetivo clínico marcado fue el ingreso hospitalario, y en él, además de la gravedad de la insuficiencia respiratoria, pueden influir otros factores como la edad, factores de riesgo asociados y características familiares y sociales. Por otra parte, la respuesta individual de los niños con bronquiolitis al tratamiento es muy variable. Por eso motivo, puede estar justificado realizar un tratamiento de prueba con broncodilatadores y mantenerlo solamente si se demuestra una mejoría clara de la insuficiencia respiratoria.
Jesús López-Herce CidHospital General Universitario Gregorio Marañón, Madrid
sábado, 16 de maio de 2009
Job Offer/Oferta de Emprego
Comportamiento de las reacciones adversas a los Analgésicos y Antinflamatorios no Esteroideos
INTRODUCCIÓN: Los fármacos analgésicos y antiinflamatorios no esteroideos comparten algunas actividades terapéuticas y efectos colaterales, su mecanismo de acción está mediado por la inhibición de la Ciclooxigenasa (COX 1 y 2), enzima encargada de la biosíntesis de prostaglandinas y otros autacoides similares. En la Unidad coordinadora de Farmacovigilancia (UCNFv) se hace un análisis periódico de las sospechas de reacciones adversas notificadas y en el año 2001, se observó que de los 10 fármacos sospechosos de producir mayor número de reacciones adversas el 50% corresponde al grupo de los analgésicos y antinflamatorios no esteroideos (AINES) que es a su vez uno de los grupos de mayor consumo en el país.
MATERIAL Y METODOS: Se realiza una descripción del comportamiento de las sospechas de reacciones adversas relacionadas con Aspirina, Dipirona, Indometacina, Ibuprofeno, Naproxeno, Paracetamol y Piroxicam, incluyendo severidad, características demográficas y mecanismo fisiopatológico de las mismas.
RESULTADOS: En el año 2001 se recibieron en la UCNFv 16 195 notificaciones que contenían un total de 33 601 Reacciones Adversas Medicamentosas (RAM), de las cuales el 21.5% correspondió a los AINES, siendo este el grupo más notificado después de los Antimicrobianos. Se encontró que las reacciones de mayor gravedad afectaron a los sistemas hematológico, gastrointestinal y cuerpo como un todo, siendo el sexo femenino y el adulto joven los más afectados.
CONCLUSIONES: Debido a las reacciones notificadas y a la severidad de las mismas es necesario mantener vigilancia activa sobre este grupo farmacológico y realizar una prescripción adecuada por parte de los médicos con el fin de minimizar el riesgo de sufrir una RAM
Mais alunos a cometer excessos com o álcool
PEDRO ANTUNES PEREIRA in JN
Noites de concertos do Enterro da Gata continuam a ser marcadas pelo consumo elevado de bebidas alcoólicas. Uma tenda do curso de Medicina instalada no recinto assistiu, em média, 60 alunos por noite.
O Enterro da Gata termina hoje com um arraial minhoto, em Viana do Castelo. Abandonado o recinto junto ao Estádio Municipal surgem os primeiros balanços. Um deles refere o aumento do número de alunos que recorreram aos serviços de saúde instalados no local.
No gatódromo, designação do local onde se realiza o Enterro da Gata, aumentou o número de alunos que recebem apoio na tenda "gata na saúde". A organização fala em cerca de 60 casos de excesso de álcool por noite.
Ana Luísa, aluna de Medicina e coordenadora deste espaço, reconhece que os alunos estão mais sensibilizados mas ainda assim, há um aumento do consumo de bebidas alcoólicas em relação ao ano anterior: " Talvez as pessoas estejam mais alertadas sobretudo pela acção dos media, mas não foi isso que se viu aqui, porque os consumos têm aumentado e as pessoas chegaram aqui em estado muito mau".
No recinto, a tenda "gata na saúde" deu apoio aos estudantes que assistiam aos concertos. Um trabalho que também serviu para prevenir os comportamentos de risco: "Basicamente fizemos distribuição de preservativos, fizemos testes de alcoolemia e primeiros socorros. Somos todos alunos de Medicina e Enfermagem e contamos com o apoio dos bombeiros e de uma ambulância que se encarregava de levar os casos mais graves para o hospital", referiu, no último dia do certame Ana Luísa. Ao todo foram 14 alunos destacados para os sete dias de festa.
O local foi reforçado, este ano, pela iniciativa "Mais saúde, menos riscos". Neste caso, o comando foi assumido pelo Governo Civil de Braga, presente no Gatódromo. Curiosamente, José Lopes tem uma opinião diferente já que apesar dos excessos que caracterizam estes dias, os jovens mostram-se mais responsáveis, destacando a maior sensibilização dos jovens para o problema do álcool.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Enfermeiro de Família
Uma jovem inglesa enfrentou a oposição da família e teve sérias dificuldades em os convencer que cuidar de doentes era uma missão importante e meritória, digna de qualquer pessoa. Florence Nightingale, com o seu trabalho nos hospitais de campanha da guerra da Crimeia (1853-1856), demonstrou que cuidar bem requeria atitudes, técnicas e decisões próprias. Evidenciou que cuidar era também uma profissão.
Nasce a Enfermagem.
A partir dessa altura, a Enfermagem foi-se afirmando ao longo dos tempos, ganhou credibilidade e respeito e hoje é indispensável em qualquer sistema de saúde moderno e eficiente. Em muitos trabalhos e estudos internacionais a Enfermagem distingue-se como uma das profissões a que se atribui um crescente papel de modernização dos cuidados de saúde, em total sintonia com a própria evolução científica da profissão clínica.
Face a uma complexidade crescente dos problemas relacionados com a saúde, os enfermeiros são considerados elementos fundamentais nas estratégias e reformas a implementar. É irrefutável que promover o desenvolvimento científico e clínico da Enfermagem traz evidentes benefícios para todos.
Ontem assinalou-se o Dia Internacional do Enfermeiro. O CDS-PP sempre tem pautado a sua actuação política pela dignificação da carreira e pela atribuição de novas competências para o profissional. Exemplo disso é a Resolução n.º 4/2008/A, nascida de proposta do CDS-PP, que recomenda ao Governo que promova e implemente medidas concretas para melhorar os cuidados de saúde promovendo e incentivando novas saídas profissionais para jovens licenciados em enfermagem.
Entretanto, em Abril de 2008, numa intervenção no Parlamento Açoriano anunciei que o CDS-PP iria propor a criação do Enfermeiro de Família no âmbito do Serviço Regional de Saúde. Esta intenção contou, desde logo, com a concordância do então Secretário Regional dos Assuntos Sociais. Tal proposta faz parte do Programa Eleitoral do CDS-PP. Logo após a tomada de posse para a nova Legislatura, em Novembro passado, reunimos com a Ordem dos Enfermeiros nos Açores que se congratulou com a iniciativa. Mas reunimos também com outros representantes da classe. Até agora não tivemos qualquer recepção contrária a tal desiderato. Por isso, estamos em condições de, a muito breve trecho, apresentarmos a proposta legislativa.
O Enfermeiro de Família já existe em alguns países com resultados muito positivos e benefícios para as populações. É responsável por um conjunto de famílias, sendo sua função “contribuir de maneira útil nas actividades de promoção da saúde e prevenção da doença, para além das suas funções de tratamento”; “ajudar os indivíduos e famílias a adaptarem-se à doença e à incapacidade crónica e empregar uma grande parte do seu tempo junto dos doentes e famílias, no domicílio destes, nomeadamente, em períodos de crise”; “deverão fazer aconselhamento sobre os modos de vida e factores de risco, bem como ajudar as famílias em questões ligadas à Saúde”; “detectar precocemente os problemas para favorecer a tomada de consciência sobre os problemas de saúde familiar”; “contribuir para o encurtamento das hospitalizações ao prestarem cuidados de enfermagem às pessoas, nos seus domicílios”; “desenvolver o papel de ligação entre a família e o médico, assumindo a responsabilidade, quando as necessidades identificadas reclamem expressamente cuidados de enfermagem”.
Este projecto transversal à Sociedade Açoriana é, com certeza, um pequeno custo para o Serviço Regional de Saúde, mas um grande ganho para a saúde dos Açorianos.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
"Greve é o que resta aos enfermeiros"
Pela terceira vez este ano, os enfermeiros voltaram à greve. E prometem fazê-lo de novo se o Ministério da Saúde não acolher as reivindicações de carreira dos sindicatos. A paralisação passou dos 80% nos hospitais, garantem os grevistas.
Era Dia Internacional do Enfermeiro. Enquanto, no Porto, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, prestava homenagem à classe, no S. João, mais de cinco mil profissionais enchiam a Avenida João Crisóstomo, em Lisboa, sede do Ministério da Saúde (MS). Por "uma justa carreira que dignifique a enfermagem" e exigindo a admissão de enfermeiros em contratos precários.
As razões da luta são as mesmas das anteriores greves: os enfermeiros cansaram-se daquilo que dizem ser avanços e recuos do MS na negociação da carreira de enfermagem. O arrastamento do processo e as "indecisões e adiamentos" foram o mote da manifestação, que foi entregue, por escrito, ao chefe de gabinete da ministra e, mais tarde, a um representante do primeiro-ministro.
Para além de denunciarem a falta de admissões de enfermeiros - que obriga os que há a trabalhar mais horas, pondo em risco os cuidados, dizem os sindicatos -, os enfermeiros pedem para ser tratados como os restantes licenciados da Função Pública. Querem um início de carreira com salário igual aos dos professores ou inspectores, por exemplo, enquanto o MS propõe pagar-lhes menos 200 euros. E querem progressão igual, e não uma que os obrigue a trabalhar 45 anos para atingir o topo da carreira. Pedem ainda que as matérias de carreira em negociação sirvam para trabalhadores em regime de funções públicas e para os contratados individuais dos hospitais entidades públicas empresariais (horários, regras disciplinares e salários).
Prometem radicalizar-se se esta greve não der resultados porque, resume o sindicalista Paulo Anacleto, em Coimbra, "é o que resta aos enfermeiros". Manuel Pizarro discorda. E lamenta paralisações a meio de uma processo negocial "bem encaminhado" e com espírito de "cooperação". "Não parece que ajude muito".
Nos hospitais, contas dos quatro sindicatos que convocaram o protesto, a adesão à luta foi de 81%. O MS, do seu lado, calcula 63% dos enfermeiros parados. As divergências são as de sempre. O certo é que os serviços ressentiram-se, com consultas e cirurgias programadas paradas.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Enfermeiros: Manifestação nacional e greve nesta Terça feira
A manifestação nacional e a greve foram convocadas para 12 de Maio, pela Comissão Negociadora dos Sindicatos de Enfermeiros (CNESE) que acusou o Ministério da Saúde de na reunião de negociação realizada a 7 de Maio ter recuado em algumas das propostas já acordadas com a CNESE.
As propostas do ministério para os enfermeiros representam, uma desqualificação e real abaixamento dos salários. Aos enfermeiros o ministério propõe um ordenado de 1.200 euros, tabela inferior a carreiras semelhantes de licenciados na função pública. Por exemplo, os inspectores recebem 1.400 euros e os professores 1.500, segundo a presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Guadalupe Simões.
Segundo a sindicalista, o ministério propõe dez posições remuneratórias, mas ninguém atingirá o topo da carreira, uma vez que "para isso são necessários 50 anos de exercício profissional". Na proposta do ministério, o valor da posição de topo é de 2.694 euros, pouco mais do que auferem actualmente com 27 anos de trabalho.
Esta greve é a terceira desde o início do ano. Na anterior, no final de Abril, 77% dos trabalhadores aderiram à paralisação e os sindicatos esperam uma elevada adesão para 12 de Maio.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
'Maio, mês do coração' em Santa Cruz
Alertar a população para o risco de doenças cardíacas é um dos objectivos desta acção
foto Rosa Pereira
Prevenir e promover hábitos saudáveis e alertar a população para o risco de doenças cardíacas são os objectivos da iniciativa 'Maio, mês do coração' promovida pela autarquia de Santa Cruz.A acção vai decorrer ao longo de três sábados deste mês em diferentes freguesias do concelho.Rastreio de tensão arterial, glicemia, colesterol, peso e altura são algumas das actividades desenvolvidas.
A iniciativa conta com a colaboração dos alunos do 3º ano da Escola Superior de Enfermagem São José de Cluny.
GF
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Déjà vu con la prescripción enfermera
Tras la apertura en el Congreso de una vía para la prescripción enfermera, que por cierto, han apoyado todos los grupos políticos, el sector médico se mostraba en contra de una proposición que, aunque fue al Pleno la pasada semana, se había hecho pública al menos un mes atrás. No es lícito decir que algo no está bien hecho y pedir su retirada cuando ya se ha aprobado, y mucho menos alegando que no se ha intentado limar asperezas entre profesiones.
El presidente del consejo debería hacer memoria, puesto que no es nuevo en la Permanente, y acordarse de la postura inmovilista que mantuvo su organización, que prefería hacer campañas de alerta a la población antes de sentarse a hablar con Enfermería, a pesar de los repetidos intentos por parte de ésta.
Si esto se ha aprobado en un marco de confrontación, como alegan, no es más que porque así lo han querido y provocado. Rectificar es de sabios y aún queda oportunidad para un diálogo constructivo en una normativa por desarrollar.
Desemprego no Norte obriga a ir para Lisboa
Um problema com que os finalistas se debatem é a alta taxa de desemprego no Norte. Por isso, o presidente da FAP, Filipe Almeida, afirma que os alunos olham "para o futuro com reticências". "Gostaríamos de facilitar a entrada dos finalistas no mercado de trabalho", diz o responsável universitário.
Filipe Almeida adianta que os cursos "ligados à saúde, como medicina e enfermagem, e às engenharias são os que têm mais colocação". Ao invés, nas associadas da FAP, encontram-se com maiores dificuldades de colocação "os cursos da área do ensino".
Para já, os finalistas do Porto relaxam um pouco e procuram aproveitar a sua "última" queima. E hoje há dia grande, com a realização do Cortejo Académico.
terça-feira, 5 de maio de 2009
“Spin-off” da Universidade do Minho estreia produtos técnicos na AJUTEC
No evento, que acontece simultaneamente ao SALÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR (também direccionado para o público em geral), à NORMÉDICA – 11.ª Feira da Saúde (vocacionada para profissionais) e ao EXPODENTIS – 2.º Salão Internacional de Equipamento, Produtos e Serviços Dentários (dirigido exclusivamente a agentes do sector), a “spin-off” minhota irá lançar a sua nova colecção de vestuário Primavera/Verão 2009 dirigida a pessoas com necessidades especiais motoras, designadamente as que se deslocam em cadeira de rodas.
As peças apresentam moldes especialmente adaptados às necessidades específicas desta população, sobretudo em termos ergonómicos e antropométricos, acabamentos especiais que permitem facilitar a tarefa de vestir/despir, contribuindo assim para uma maior autonomia do utilizador. As peças possuem ainda acabamentos funcionais ao nível do tratamento dos tecidos, que permitem atribuir propriedades químicas. Estes acabamentos, inovadores, terão sempre em vista o conforto, a funcionalidade e a estética. As peças pretendem também responder a necessidades de reabilitação.
“BodyMe”
Durante a AJUTEC 2009, a WeAdapt fará ainda a apresentação dos produtos “BodyMe”, dispositivos de reconstituição física que permitem equilibrar volumes corporais, criando um equilíbrio da imagem do utilizador e uma maior adequação às colecções pronto-a-vestir.
Existe ainda a possibilidade de, no certame da EXPONOR, serem apresentadas as primeiras propostas de vestuário desportivo, resultantes da parceria que a WeAdapt têm com a empresa Lacatoni. Os visitantes terão ainda a possibilidade de desenvolver produtos à sua medida (Made-to-Measure) em qualquer modelo da colecção, bem como saber como podem receber em casa as suas encomendas sem qualquer custo de entrega.
Um VCIntegrator que recupera taxas moderadoras por telemóvel…
O Serviço de Bioestatística e Informática Médica (SBIM) da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), por sua vez, aproveitará a NORMÉDICA para rampa de lançamento da última versão do VCIntegrator – um sistema que se baseia nas premissas de um registo clínico virtual centrado no paciente e que permite, de forma automatizada, a integração de informação médica relevante proveniente de diversos sistemas de informação previamente existentes na unidade de saúde.
O VCIntegrator disponibiliza a todos os profissionais de saúde (através da Intranet hospitalar) um acesso centralizado ao historial clínico dos pacientes, bem como aos seus relatórios mais recentes à medida que são produzidos. «Esta ferramenta informática permite um elevado grau de disponibilidade de informação, providenciando aos profissionais de saúde a informação necessária no momento em que é solicitada, promovendo assim uma melhoria na qualidade da prestação de cuidados de saúde», explicou fonte oficial do SBIM à organização da 11.ª Feira da Saúde.
De uso flexível e intuitivo, a aplicação compreende um sistema para envio de SMS (mensagens de telemóvel) a utentes, como forma de notificação do agendamento das suas consultas. «O VCSms permite reduzir a abstenção dos utentes nas consultas, aumentado a produtividade e a eficiência do serviço de consultas externas de um hospital», garante o SBIM, explicando que a solução permite a possibilidade de resposta por parte do destinatário do SMS, como forma de desmarcar a consulta, por exemplo. O VCSms usa actualmente a plataforma de um operador de telecomunicações, mas, assevera o Serviço de Bioestatística e Informática Médica, pode vir a integrar outras operadoras.
Outras das possibilidades do VCIntegrator é dirigida à recuperação automatizada de taxas moderadoras. «Através de um processamento específico, com geração e cálculo de referências, o VCTaxas permite o envio de uma carta aos utentes devedores, informando-os do respectivo montante e possibilitando assim que a regularização possa ser efectuada por pagamento Multibanco, através dos serviços dos CTT, dos postos Payshop ou directamente no Hospital», explica o SBIM.
Rastreios clínicos, massagens, “tai-chi”, “workshops”…
Por entre congressos, “workshops”e seminários na promoção de uma condição de vida mais saudável, os visitantes do SALÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR poderão – paralelamente à mostra propriamente dita - participar em cerimónias do chá, fazer tai-chi (exercício semelhante a uma dança, mas baseado em movimentos lentos), ioga (inclusive para bebés), origami (arte japonesa de dobragem de papel), ikebana (arte floral japonesa), receber massagens terapêuticas diversificadas e candidatar-se a múltiplos rastreios e exames clínicos.
sábado, 2 de maio de 2009
Qualidade da Água e Control de doenças
Directiva 98/83/CE do Conselho de 3 de Novembro de 1998 relativa à qualidade da água destinada ao consumo humano.
Segundo o Decreto-Lei nº 236/98, os resultados das análises realizadas no âmbito do controlo da qualidade da água para consumo humano, assim como as medidas tomadas ou a tomar para corrigir eventuais situações de inconformidade detectadas, são obrigatoriamente comunicados pelas Entidades Gestoras ao Instituto do Ambiente até 15 de Março do ano seguinte àquele a que dizem respeito.
O Instituto do Ambiente elabora um relatório anual relativo ao controlo efectuado por parte das entidades gestoras de água nos sistemas de distribuição de água para consumo humano que gerem.
Estes relatórios pretendem resumir a situação em Portugal relativamente ao grau de cumprimento da legislação em vigor.
O Decreto-Lei 243/2001, de 5 de Setembro, rectificado pela declaração de rectificação 20-AT/2001, de 30 de Novembro, aprova as normas relativas à qualidade da água destinada ao consumo humano, transpondo para o direito interno a Directiva 98/83/CE, do Conselho, de 3 de Novembro de 1998 e revoga parcialmente o Decreto-Lei nº 236/98.
Amebíase
Amebíase é uma doença endêmica em grande parte do território brasileiro e amplamente disseminada por todo o mundo.
Agente causador: é o protozoário Entamoeba histolytica, um típico exemplo de protozoário rizópoda, isto é, protozoa destituído de flagelos ou cílios.
Transmissão: Eliminados com as fezes pelas pessoas doentes, os cistos contaminam a água dos rios e, levados por esta ou pela poeira e pelas moscas, baratas e outros animais, também contaminam frutos, verduras e diversos alimentos, permitindo o alastramento dessa protozoose.
Ciclo: As amebas se desenvolvem ou proliferam notadamente no intestino grosso, embora possam ser encontradas também no intestino delgado.
Quadro clínico: diarréia.
Profilaxia: Há medicação específica para essa doença. Mas a profilaxia depende também de:
*cuidados pessoais de higiene
Ancilostomose ou amarelão
Agente causador: Ancylostoma duodenale e Necator americanus.
Transmissão: pela penetração de larvas dos vermes pela pele ou ingestão de ovos do parasita através de água e alimentos contaminados.
Ciclo: no intestino, a fêmea adulta põe ovos que são eliminados pelas fezes. No solo formam-se larvas que podem atravessar a pele humana. As larvas caem na circulação, chegam ao coração, pulmões, atravessam a parede dos alvéolos, sobem à árvore respiratória, chegam à faringe e são deglutidas chegando ao intestino e formam vermes adultos.
Quadro clínico: O verme se alimenta de sangue, há anemia, fraqueza, emagrecimento, desânimo, pele cor amarelada (amarelão). Pode surgir pervesão do apetite como hábito de comer terra, dores abdominais, vômito, diarréia e às vezes desinteria.
Profilaxia
Higiene alimentar
Uso de calçado
Instalações sanitárias adequadas
Saneamento básico
Educação sanitária
Tratamento dos doentes.
Ascaridiáse
Agente causador: Ascaris lumbricoides., conhecido como lombriga.
Transmissão: pela ingestão de água e alimentos contaminados com ovos da lombriga.
Ciclo: os ovos são ingeridos, chegam ao intestino do hospedeiro onde se abrem e liberam larvas que atravessam a parede intestinal, caem na circulação, passam para o fígado e pulmões. Nos pulmões atravessam os alvéolos, sobem pela árvore respiratória até chegar à faringe e são deglutidas. No intestino delgado transformam-se em vermes adultos.
Quadro clinico: quase não há problemas. Quando o número de vermes é grande, pode haver perigo de obstrução intestinal.
Profilaxia
Higiene alimentar
Instalações sanitárias adequadas
Educação sanitária
Tratamento dos doentes
Cólera
Agente causador: vibrião colérico (vibrio cholerae), uma bact´ria na forma de vírgula.
Transmissão: Ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados com a bactéria. As precárias condições de saneamento básico (abastecimento de água potável e sistemas de esgoto) são as principais causas de propagação do cólera.
Sintomas: diarréia intensa, desidratação, dor abdominal. Pode ocorrer morte.
Profilaxia
Saneamento básico
Instalações sanitárias adequadas
Tratamento dos doentes
Educação sanitária
Higiene alimentar
Dengue
É uma doença infecciosa aguda, de gravidade variável, causada por um vírus.
Agente causador: é um arbovírus,sendo conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.
Transmissão: Os vetores são culicídeos do gênero Aedes aegypti na transmissão da doença. Entre outros vetores de menor importância epidemiológica estaria o Aedes albopictus, vetor de manutenção da doença na Ásia, porém ainda não foi associada à transmissão do dengue nas Américas. A fonte de infecção e reservatório vertebrado é o homem, pois até hoje somente este desenvolve a doença.
Transmissão: A transmissão se faz pela picada do mosquito fêmea infectado.
Ciclo: ocorre da seguinte forma: homem - Aedes aegypti - homem.
Ciclo de vida: Os mosquitos do gênero Aedes bem como todos os da família Culicidae, apresentam duas fases: aquáticas e terrestre.
Fase aquática: ovo, larva e pupa.
Fase terrestre: mosquito adulto.
Profilaxia
Combate ao mosquito transmissor.
Eliminação de criadouros de mosquitos.
Educação sanitária.
Enterobíase ou oxiurose
Agente causador: Enterobius vermiculares , um verme pequeno, branco.
Transmissão: Pela ingestão de ovos do verme em água e alimentos contaminados.
Ciclo: os vermes adultos fixam-se à parede intestinal. As fêmeas, na época da postura desprendem-se e vão às proximidades do ânus depor ovos que são eliminados no meio exteno.
Sintoma principal: coceira anal, mas pode haver náuseas, vômitos, dores abdominais, diarréia e irritabilidade.
Profilaxia
Higiene pessoal e alimentar
Higiene da casa
Saneamento básico
Educação sanitária
Tratamento dos doentes
Febre tifóide
Agente causador: Doença endêmica, estando sua presença relacionada com águas não tratadas e contaminadas com a bactéria Salmonella typhi.
Transmissão: pode acontecer de forma direta ou indireta. Na forma direta um indivíduo recebe a bactéria de um doente. A forma indireta está ligada a atividades em que uma pessoa sadia se infecta por objetos, água ou alimentos manipulados por portadores. As moscas domésticas também estão relacionadas com esse tipo de contágio.
Quadro clínico: febre alta, podendo levar à morte.
Profilaxia
Proteção, purificação e cloração da água
Ferver e pasteurizar leite
Boas condições de higiene
Combate às moscas
Saneamento básico
Notificação de casos à autoridade sanitária e isolar os doentes
Agente causador: A giardíase é uma parasitose intestinal provocada pelo protozoário Giardia lamblia ou Giardia intestinalis. A giárdia é um protozoário flagelado, dotado de aspecto bem peculiar, lembrando, quando visto de frente, uma máscara.
Transmissão: A giárdia é transmitida por contágio direto, através da água e de alimentos contaminados. Instala-se no jejuno-íleo (intestino delgado) e, frequentemente, sobe pelo canal colédoco e vai se alojar na vesícula biliar, tornando o tratamento bem mais difícil. Apesar do caráter agudo com que se manifesta a doença, ela tem alta tendência à cronicidade. A incidência é acentuadamente maior em crianças, provavelmente porque entre estas são menores os cuidados higiênicos com as mãos, a água e os alimentos.
Profilaxia
Cuidados de higiene com a água, alimentos e mãos
Tratamento de água
Saneamento básico
Malária ou maleita
Agente causador: é uma doença infecciosa, causada por um protozoário do gênero Plasmodium. As espécies de plasmódios que afetam o ser humano são: Plasmodium vivax, P. falciparum, P. malariae e P.ovale.
Transmissão: é transmitida de uma pessoa para outra, através da picada de um mosquito do gênero Anopheles ou por transfusão de sangue infectado com plasmódios. O transmissor é conhecido também como: pernilongo, mosquito prego, carapanã - a fêmea se alimenta de sangue para maturação dos ovos, enquanto que o macho, alimenta-se de seiva vegetal. O mosquito vive em águas de rios e córregos, lagoas, represas, açudes, alagados, pÂntanos e em Águas coletados em plantas bromeliÁceas.
Ciclo: No homem os plasmódios passam por uma evolução inicial nas células do fígado e posteriormente invadem os glóbulos vermelhos onde evoluem por períodos variáveis, provocando a partir daí os sintomas da doença. No anófeles, evoluem inicialmente no estômago e posteriormente nas glândulas salivares sendo, no momento da picada, inoculados no ser humano. Os plasmódios se multiplicam por reprodução assexuada no organismo humano e por reprodução sexuada no anófeles.
Quadro clínico: febre intermitente, acompanhada de tremores.
Profilaxia
Combate ao mosquito transmissor
Uso de telas em janelas e portas
Tratamento dos doentes
Fonte: www.soaresoliveira.br
sexta-feira, 1 de maio de 2009
ALL ABOUT SWINE INFLUENZA/TUDO SOBRE A GRIPE SUÍNA
Orientações técnicas
OT1 - Profissionais de Saúde - Fase 5
2009-04-29
Definição de caso de doença humana pela nova estirpe do vírus da gripe A(H1N1)
OT2 - Profissionais de Saúde - Fase 5
Fluxograma de triagem e referenciação de casos para investigação
Circulares
Circular Informativa nº 30/DSCS/DPCD de 25/09/2008
2008-09-27
Assunto: Vacinação contra a gripe sazonal em 2008/2009 - Para: Todos os médicos e enfermeiros - Contacto na DGS: Dr.ª Maria da Graça Freitas; INSA: Dr.ª Helena Rebelo de Andrade
Circular Informativa nº 35/DSCS/DPCD de 26/09/2007
2007-09-26
Assunto: Vacinação contra a gripe sazonal em 2007/2008 Para: Todos os médicos e enfermeiros Contacto na DGS: Dr.ª Maria da Graça Freitas - INSA: Dr.ª Helena Rebelo de Andrade
POPULAÇAO GERAL
Avaliação pelo ECDC do Plano de Contingência Nacional para a Pandemia de Gripe
2006-04-24
Relatório preliminar elaborado pelo grupo de especialistas do ECDC que procedeu à avaliação do Plano de Contingência Nacional para a Pandemia de Gripe - Sector da Saúde, em Abril de 2006.
Avian influenza: assessing the pandemic threat
2006-03-04
Pre-publication - World Health Organization
Cartaz A(H1N1)
2009-04-29
Cartaz A(H1N1) Inglês
2009-04-29
Cenários preliminares para uma eventual pandemia
2006-03-04
A ocorrência, a breve prazo, de uma pandemia de gripe, associada ao vírus da gripe aviária H5N1, constitui preocupação de governos, planeadores e técnicos de saúde, bem como de organizações ...
VER MAIS EM http://www.dgs.pt/
World Health OrganizationDepartment of Communicable Disease Surveillance and ResponseWHO Global Influenza Programme
A list of useful WHO web documents and publications on influenza1. TOR of National Influenza
Centres
http://www.who.int/csr/disease/influenza/en/TORNICs.pdf
2. Contact information of National Influenza Centres
http://www.who.int/csr/disease/influenza/centres/en/index.html
3. Contact information of WHO Collaborating Centers and Reference
Laboratories
http://www.who.int/csr/disease/influenza/collabcentres/en/index.html
4. Contact information of WHO H5
Reference Laboratory Network members
http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/guidelines/referencelabs/en/index.html
5. FluNet http://www.who.int/flunet
6. Introduction of the Global Influenza
Programme
http://www.who.int/csr/disease/influenza/en/
7. WHO Global Influenza Preparedness
Plan
http://www.who.int/csr/resources/publications/influenza/WHO_CDS_CSR_GIP_2005_5/en/index.html
8. Responding to the avian influenza pandemic threat - Recommended strategic actions
http://www.who.int/csr/resources/publications/influenza/WHO_CDS_CSR_GIP_05_8-EN.pdf
9. WHO checklist for influenza pandemic preparedness planning http://www.who.int/csr/resources/publications/influenza/WHO_CDS_CSR_GIP_2005_4/en/index.html
10. Strengthening pandemic influenza preparedness and response - Report by the Secretariat http://www.who.int/csr/disease/influenza/A58_13-en.pdf
11. Strengthening pandemic-influenza preparedness and response - WHO Resolution May 2005
http://www.who.int/gb/ebwha/pdf_files/WHA58/WHA58_5-en.pdf
12. WHO guidelines/recommendations on avian influenza
http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/guidelines/en/index.html
13. WHO update on situation of avian influenza
http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/updates/en/
Influenza A(H1N1) virus resistance to oseltamivir
21 March 2009 - Summary table [pdf 39kb]
Interim WHO guidance for the surveillance of human infection with swine influenza A(H1N1) virus
29 April 2009
WHO Swine Influenza A(H1N1) Case Summary Form for case-based data collection [pdf 1.89Mb]
A(H1N1) daily aggregated indicators [pdf 64kb]
RELATED LINKS
Pan American Health Organization (PAHO)
US Centers for Disease Control and Prevention
Videos
Centre for Strategic Health Operations (SHOC)
Gripe suína: Plano de Contingência activo em Portugal já foi duas vezes actualizado
O Plano de Contingência contra a Pandemia da Gripe, activado em Portugal por causa da gripe suína, foi criado há quatro anos e actualizado duas vezes, a última das quais com a administração gratuita de medicamentos.
Homologado em 2005 pelo ministro da Saúde de então, Luís Filipe Pereira, o plano foi elaborado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), que visava a sua aplicação em função da progressão da doença no tempo e no espaço e a sua transmissibilidade e/ou gravidade.
O plano foi, entretanto, revisto e a sua versão mais recente (terceira versão) apresentada em Janeiro de 2006.
Não se trata, contudo, de um documento definitivo, uma vez que “tem de ser adaptado aos conhecimentos que se forem evidenciando”, conforme salientou o Director-Geral da Saúde na altura da sua apresentação.
Trata-se de um plano com quatro grandes áreas funcionais: informação em saúde, prevenção, contenção e controlo, comunicação e avaliação.
Uma das principais novidades, em relação às versões incluídas, foi a inclusão de uma dotação estratégica de medicamentos anti-virais.
Na altura, Portugal dispunha de 11 mil tratamentos de Oseltamivir e cem de Zanamivir contra uma eventual pandemia de gripe das aves nos humanos.
O Oseltamivir e o Zanamivir são os medicamentos anti-virais recomendados pelas autoridades de saúde internacionais para combater a gripe das aves nos humanos.
Actualmente, Portugal conta com 2,5 milhões de tratamentos de Oseltamivir, cuja aquisição foi decidida em Conselho de Ministros e custou ao Estado 25 milhões de euros.
Além de uma dotação estratégica em medicamentos anti-virais, a actual versão do plano inclui a existência de um laboratório de referência para identificação do vírus no Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
A estrutura que irá operacionalizar o Plano de Contingência Nacional para a Pandemia de Gripe definiu planos específicos na área da informação, a nível da saúde pública, cuidados de saúde em ambulatório, em internamento, vacinas e medicamentos, comunicação e avaliação.
O Plano Específico de Medidas de Saúde Pública prevê a identificação de medidas “pertinentes em função da sua efectividade”.
O Plano Específico de Medidas de Saúde Pública prevê ainda a definição do enquadramento legal para aplicação de medidas de excepção, como por exemplo a quarentena compulsiva de contactos de um caso de doença”.